Artesanato e moda casa são destaques nas adesões ao Movimento Sou de Algodão em maio
As marcas do segmento de artesanato e de moda casa foram os destaques no grupo de 38 novas marcas que aderiram ao Movimento Sou de Algodão, que alcançou o patamar de 974 parceiras no mês de maio. Entre as empresas que se associaram aos conceitos da moda responsável e da promoção da fibra natural está a Döhler, de Joinville (SC), que tem mais de 140 anos de tradição na produção de artigos para cama, mesa, banho e decoração. A principal explicação para uma empresa centenária procurar o algodão para fabricar peças para a moda casa está nos atributos reconhecidos: conforto, durabilidade e qualidade. Eles são essenciais, principalmente, para toalhas e lençóis, que são os carros-chefe dessa marca.
Segundo a arquiteta Rosi Pane, os projetos com algodão costumam agregar três pontos principais: estilo, no qual se incorpora a ideia de trabalhar produtos naturais; autenticidade, já que o algodão passa a ser o protagonista; e maturidade, que permite trazer valor e essência. É um elemento que propicia um toque diferenciado, um conceito de perfis que valorizam a responsabilidade e a poesia existentes neste contexto.
Diante de infinitas possibilidades e da versatilidade do material, os objetos feitos a partir do algodão podem frequentar qualquer ambiente e ser transformados, por exemplo, em cachepô, dando suporte aos arranjos dentro de casa, e em balanços, uma tendência dentro de quartos, varandas e livings. Além disso, cortinas e persianas podem ser uma boa opção para ambientes comerciais, com caimento perfeito, que emolduram as janelas, ou em tecidos que revestem sofás e cadeiras com toque delicado.
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Além do artesanato, as marcas femininas, masculinas, infantis e juvenis, de homewear e agênero são alguns dos segmentos que também fazem parte do Movimento Sou de Algodão. Outro destaque são as malharias, sendo que, em maio, ocorreu a chegada das marcas Beckhauser Malhas e Mamut Malhas, que ajudam a reforçar o grupo desse segmento, que, agora, conta com 16 empresas.
A grande adesão por parte de pequenos empreendedores até grandes redes de varejo demonstra que o algodão alcança todos os tipos de consumidores e tem a confiança dos empresários, que são beneficiados por diversos projetos promovidos pelo programa e seus parceiros. “No caso do artesanato, a maioria é liderada por microempreendedores que encontraram uma forma de sobreviver à crise econômica que vivemos. Isso quer dizer que o nosso trabalho não é apenas uma questão de democratizar o uso da fibra, mas de compartilhar com todos, de forma transparente, aquilo que fazemos e a forma como pensamos. O algodão é muito importante para a nossa economia, movimenta grandes indústrias e marcas de varejo, e, além disso, é fundamental para as centenas de microempreendedores individuais”, explica Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa.
Para conferir todas as marcas que se juntaram ao Movimento, até agora, é só acessar o site.
Por Abrapa
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