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Soja puxa o crescimento do VBP goiano, mas outros produtos, como a batata também têm perspectiva de altas expressivas
O Valor Bruto de Produção (VBP) da agropecuária goiana deve atingir R$ 107,9 bilhões em 2022, conforme estimativa divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O resultado é alavancado pela agricultura. Em termos absolutos, a soja responde pela maior fatia do aumento, saindo de R$ 37,6 bilhões para R$ 41,9 bilhões (11,4%). Percentualmente, porém, o produto goiano que registra a maior alta é a batata: 164,7%. O VBP da batata produzida em Goiás deve saltar de R$ 228,5 milhões para R$ 604,8 milhões este ano.
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A projeção do Mapa para o VBP das lavouras goianas é de crescimento de 7,3%, passando de R$ 71,1 bilhões (2021) para R$ 76,4 bilhões (2022). Além da soja e da batata, outros itens da pauta agrícola goiana devem registrar altas expressivas no Valor Bruto de Produção. Uva (25,3%), café (22,9%), feijão (17,8%), tomate (16,2%), mandioca (14,9%), cana (10,4%) e trigo (5,8%) estão entre eles. O algodão, que se encontra na reta final de colheita no Estado, tem estimativa de crescimento de 23,9%, alcançando R$ 745,2 milhões.
“Embora a previsão para a pecuária seja de retração (-8,8%), o segmento agrícola tem projeção de resultado forte e deve dar o impulso necessário para que Goiás suba uma posição no ranking de VBP dos Estados e do Distrito Federal (DF). Em 2021, ficamos na sexta posição. Este ano, devemos ficar na quinta”, ressalta o superintendente de Produção Rural Sustentável (em exercício) da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ricardo Carneiro.
Carneiro destaca ainda que, entre os Estados e o DF, Goiás detém o maior Valor Bruto de Produção do tomate; o segundo maior da soja; o terceiro em cana e feijão; e o quarto maior em milho, algodão e bovinos. “A nova rodada de estimativas do Mapa confirma a posição de destaque do agronegócio goiano no cenário nacional. É um trabalho conjunto de produtores, entidades e Governo, e que está proporcionando muitos avanços ao setor de forma geral”, comenta.
Por Seapa Goiás
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