Medidas garantem segurança aos alimentos e aos trabalhadores envolvidos com a lavoura e a pecuária. Tema será tratado em transmissão ao vivo nesta terça-feira (7)
As Boas Práticas Agropecuárias (BPAs) garantem a segurança dos alimentos, do ponto de vista físico, químico e biológico. Em outras palavras, que a comida chegue saudável à mesa do consumidor, sem nenhum elemento que possa fazer mal à saúde. Mais que isso, as BPAs também asseguram a saúde dos trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva, por meio do uso de diversas ferramentas e procedimentos. E, muitos deles vão de encontro com as recomendações para evitar a disseminação do coronavírus. O positivo é que grande parte dos produtores do Paraná adota as Boas Práticas Agropecuárias, trazendo segurança para dentro da porteira.
LIVE: Alexandre Lobo Blanco e Vanessa Reinhart, técnicos do SENAR-PR, participam de uma transmissão ao vivo (live), no Facebook, nesta terça-feira (7), às 14h, para detalhar os temas e dar mais dicas sobre boas práticas. Para assistir, basta acessar nosso perfil clicando aqui.
No aspecto da segurança biológica, as BPAs englobam cuidados para evitar doenças que possam ser transmitidas por alimentos, seja por fungos, bactérias e vírus. “É necessário adotar esses procedimentos para ter essa segurança, pois ajuda a não disseminar doenças entre os produtores e trabalhadores”, reflete Vanessa Reinhart, técnica do Departamento Técnico (Detec) do SENAR-PR.
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É importante lembrar que o coronavírus não se multiplica nos alimentos, então a principal preocupação se dá no sentido de evitar a disseminação da doença entre as pessoas que trabalham e/ou circulam pelas propriedades rurais. “Pelas Boas Práticas Agropecuárias é obrigatório que se disponibilize uma pia com sabonete líquido, lixeira de pedal, toalha de papel e álcool gel a todos que trabalham no local, para a higienização constante das mãos. Além disso, as superfícies onde os alimentos são manipulados precisam ser higienizáveis”, lista Vanessa.
Outro ponto crucial nas Boas Práticas Agropecuárias se refere à segurança dos colaboradores da propriedade rural. “Os trabalhadores que tiverem qualquer sintoma de qualquer doença não podem manipular os alimentos. É preciso também seguir cuidados com os EPIs [Equipamentos de Proteção Individual], que sempre devem ser higienizados após o uso e armazenados em locais protegidos de contaminação”, completa a técnica do SENAR-PR.
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