Boi gordo: Mato Grosso segue estável, São Paulo segue em queda

As cotações do boi gordo revela um panorama divergente entre os principais estados produtores. Enquanto Mato Grosso mantém estabilidade, São Paulo enfrenta uma queda significativa, gerando reflexos no mercado

Em Mato Grosso, importante polo da pecuária nacional, a cotação da arroba do boi gordo permaneceu lateralizada na parcial de fevereiro de 2024. Esse período, até o dia 16/02, foi marcado por negociações consistentes entre as indústrias e os pecuaristas. Após um movimento de compras aquecidas em janeiro para abastecer os estoques, as transações mantiveram-se estáveis.

Por outro lado, no estado de São Paulo, a realidade é distinta. O indicador registrou uma queda de 5,06% no mesmo período, refletindo pressão nos preços em queda. Essa dinâmica tem impactado não apenas os pecuaristas paulistas, mas reverbera em todo o mercado do boi nacional.

Um aspecto relevante para compreender essa disparidade entre os estados é o diferencial de base entre as praças mato-grossense e paulista. Na parcial de fevereiro de 2024, esse diferencial ficou em -14,47%, representando um encurtamento de 4,92 pontos percentuais em relação ao mesmo período de janeiro de 2024. Essa análise comparativa ressalta as oscilações e a sensibilidade do mercado do boi às particularidades regionais.

O cenário das cotações do boi gordo evidencia a complexidade e a dinâmica do agro brasileiro. Enquanto Mato Grosso se mantém estável e consistente, São Paulo enfrenta pressões e uma tendência baixista. Essas nuances não apenas impactam os produtores locais, mas também influenciam as estratégias e as decisões de todos os agentes envolvidos no mercado agropecuário nacional.

Mercado Financeiro

  • Arroba do Boi: com o menor interesse das indústrias pela carne bovina em Mato Grosso, a arroba do boi rordo recuou 0,37% no comparativo semanal e foi cotada na média de R$ 207,44/@;
  • Carcaça Casada: o preço da carcaça casada do boi reduziu 1,57% no comparativo semanal, devido ao menor consumo da carne bovina, em função da queda no poder de compra na 2ª quinzena do mês;
  • Escalas de abates: diante da alta disponibilidade de animais terminados no estado, os frigoríficos estão com escalas de abates com média de 11,00 dias, aumento de 2,80% ante a última semana.
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Published by
Dany Balieiro

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