Conforme se comportem as exportações brasileiras de carne de frango, a produção europeia de rações para a avicultura pode aumentar até 1% em 2019
Aliás, a queda de exportação do frango brasileiro para o continente europeu em 2018 esteve entre os fatores que garantiram à indústria local de rações animais, no ano que passou, o aumento de quase 1% na fabricação de rações avícolas.
A afirmação é da Federação Europeia dos Fabricantes de Rações (FEFAC, na sigla em inglês) e se encontra no relatório preliminar do setor para 2018. Ele indica que no ano passado a produção do setor aumentou menos de 1%, índice sustentado pelas rações destinadas a bovinos, cujo volume apresentou incremento de pouco mais de 2% (o volume destinado a outras espécies animais aumentou quase 6%, mas sua participação na produção total é, agora, pouco significativa, inferior a 5%).
Respondendo por pouco mais de um terço do total produzido, as rações avícolas tiveram seu volume aumentado em 0,91%. Teria sido menos não fosse o aumento nas exportações avícolas europeias e, especialmente, a acentuada redução das importações de carne de frango do Brasil – fatores que impulsionaram positivamente o setor avícola europeu e redundaram no aumento de demanda de rações.
No tocante às perspectivas para 2019, os analistas da FEFAC não estão nada otimistas. Preveem que a produção de rações bovinas possa recuar até 2%. Na área de suínos, a redução de reprodutoras e as pressões em torno do bem-estar animal antecipam redução de demanda de pelo menos meio por cento. Por fim, no segmento avícola, o consumo futuro de rações estará condicionado à evolução do comércio internacional de carne de frango e, particularmente, pela capacidade de recuperação das exportações brasileiras do produto.
Fonte: Avisite