Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a trabalhar em alta nesta tarde de segunda-feira (13) e estendem os ganhos acumulados dos últimos dias
O mercado do grão se acomoda tecnicamente, mas operadores ainda seguem de olho na safra 2018/19 do Brasil, maior produtor e exportador da commodity, e também acompanham dados decepcionantes de exportação em outubro no país.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 127,55 cents/lb – estável, o março/18 subia 5 pontos, a 130,95 cents/lb. O contrato maio/18 operava com avanço de 10 pontos e estava sendo negociado a 133,25 cents/lb e o julho/18 tinha valorização de 10 pontos, cotado a 135,60 cents/lb. Essa já é a quarta sessão seguida de alta no mercado.
Segundo Shawn Hackett, presidente da Hackett Financial Advisors, o Brasil, deverá colher na próxima temporada entre 55 e 57 milhões de sacas de 60 kg, o que fica abaixo das expectativas anteriores de 60 milhões a 62 milhões. Isso deve ocorrer, segundo o analista de mercado, por conta do clima quente e seco no país. As informações são da Reuters internacional.
Além disso, o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) divulgou nesta quinta que as exportações brasileiras em outubro foram mais de 13% maiores que a do mês anterior, totalizando 2,74 milhões de sacas e receita cambial de US$ 460,1 milhões. Mas os embarques no período foram menores do que em 2016. Essas informações fizeram com que a ICE fechasse a semana passada com alta acumulada.
No Brasil, por volta das 09h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 455,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 463,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 460,00 a saca. Poucos negócios foram registrados no mercado interno brasileiro nos últimos dias e o feriado de Finados contribuiu para a lentidão no país.
Fonte: Notícias Agrícolas