Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda próxima de 200 pontos nesta tarde de segunda-feira (2) e estendem as perdas registradas nas últimas sessões
O mercado externo acompanha as condições climáticas no Brasil, com chuvas volumosas nos últimos dias em boa parte do cinturão do país. Com isso, os principais vencimentos já estão abaixo do patamar de US$ 1,30 por libra-peso.
Por volta das 12h00 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 126,20 cents/lb com queda de 185 pontos, o março/18 caía 200 pontos, a 129,65 cents/lb. O contrato maio/18 operava com recuo de 180 pontos e estava sendo negociado a 132,20 cents/lb e o julho/18 tinha desvalorização de 134,60 pontos, cotado a 134,60 cents/lb. Essa é a quarta sessão seguida de baixa no mercado.
Desde o final da semana passada chuvas volumosas têm sido registradas no cinturão produtivo de café no Brasil, com volumes de até 50 milímetros. Na visão dos operadores, essa condição tende a melhorar a situação das lavouras do país que enfrentaram baixo volume de chuvas e altas temperaturas nas últimas semanas. A previsão do tempo aponta que a instabilidade deve permanecer em áreas produtoras pelo menos até a quinta-feira (5).
Acompanhando as condições climáticas no Brasil, a Bolsa de Nova York teve recuo acumulado de quase 5% na semana passada. “As chuvas devem promover a floração para a próxima safra e podem salvar algumas flores precoces que vieram depois de algumas chuvas semanas atrás. No entanto, as precipitações esperadas devem ser fracas. O clima no Brasil e a condição das plantações está chamando atenção”, disse em relatório o analista de mercado da Price Futures Group, Jack Scoville.
No Brasil, por volta das 09h00, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 435,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 440,00 a saca. Poucos negócios são reportados nas praças de comercialização do Brasil diante das quedas recentes externas que acabaram impactando também as cotações internas.
Fonte: Notícias Agrícolas