As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta manhã de terça-feira (12) e perdem parte dos ganhos registrados na véspera
O mercado passa por ajustes técnicos, mas ainda segue próximo do patamar de US$ 1,30 por libra-peso. Os operadores vinham repercutindo a condição das lavouras do Brasil para safra 2018/19.
Por volta das 09h24 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 estava cotado a 130,60 cents/lb com alta de 120 pontos, o dezembro/17 caía 60 pontos, a 131,25 cents/lb. O contrato março/18 operava com recuo de 50 pontos e estava sendo negociado a 134,85 cents/lb e o maio/18 tinha perdas de 60 pontos, cotado a 137,10 cents/lb.
Agências internacionais reportam na sessão de ontem que os operadores no mercado externo estão bastante atentos às condições das lavouras que vão produzir na safra 2018/19. “Os participantes monitoraram o clima no Brasil, que tem sido mais seco do que o normal no início de setembro”, disse à agência de notícias Reuters Kenny Miller, da MDA Weather Services.
“Isso não vai ajudar o café a florescer. A safra recorde que deveríamos ter no próximo ano pode não ser tão grande como pensávamos”, complementou o analista de mercado e sócio-gerente da NickJen Capital, em Nova York, Nick Gentile.
No Brasil, por volta das 09h20, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 440,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 435,00 a saca. Poucos negócios são vistos nas praças de comercialização do país.
Fonte: Notícias Agrícolas