Os preços externos e internos do café arábica subiram com força em setembro, principalmente na segunda quinzena
Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio de preocupações quanto à oferta global. A menor safra no Brasil em 21/22 e os impactos do clima sobre a produção de 22/23 vêm deixando agentes em alerta quanto ao balanço entre oferta e demanda em 2021 e em 2022.
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No último mês, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, posto na capital paulista, operou vários dias acima dos R$ 1.100/saca de 60 kg, atingindo, no dia 28, o maior patamar diário real desde 12 de janeiro de 2012, ao fechar a R$ 1.146,61/saca (valores deflacionados pelo IGP-DI de ago/21). De 31 de agosto a 30 de setembro, a elevação foi de 52,71 Reais por saca (+4,8%).
Para o robusta, as cotações também tiveram significativo avanço em setembro. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou o dia 30 a R$ 825,86/sc, elevação de 134,85 Reais por saca (+19,5%) em relação ao encerramento de agosto. Esse foi o maior fechamento real desde 19 de janeiro de 2017 (valores diários deflacionados pelo IGP-DI de ago/21).
Segundo pesquisadores do Cepea, as cotações da variedade foram impulsionadas pelos ganhos externos, pela maior demanda nacional e pela retração vendedora. No spot nacional, grande parte dos vendedores esteve retraída, enquanto a demanda seguiu firme, o que dificultou o fechamento de negócios no País.
Fonte: Cepea
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