No rastro da recuperação que envolveu o setor no decorrer de 2019, o alojamento de matrizes de corte no ano passado chegou (dados preliminares) aos 55,3 milhões de cabeças, aumentando em torno de 5% sobre o ano anterior, segunda maior variação anual da década.
Esse índice corresponde, aproximadamente, ao incremento na capacidade de produção de carne de frango para 2021 e, infelizmente, chega ao setor em momento em que é requerida contenção no volume produzido.
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Naturalmente, é sempre bom (senão necessário) dispor de um potencial produtivo superior às perspectivas de demanda, mesmo porque, operando com produto biológico, o setor está sujeito a quebras de produtividade (por problemas sanitários, por exemplo) inesperadas.
Mas a capacidade instalada não precisa, necessariamente, ser integralmente utilizada. Sobretudo nas condições atuais. Daí a oportunidade de seguir a recomendação de Ricardo Santin, Presidente da ABPA, para quem “não faz sentido ofertar insumo caro a galinha velha” (e pouco produtiva, acrescentamos).
A propósito do alojamento de matrizes de corte, veja a mais recente edição da Revista do AviSite. Nela é mostrado que, a despeito dos 55,3 milhões de matrizes de corte de 2020, novo recorde do setor, o volume alojado na década passada evoluiu à média, apenas, de 1,7% ao ano.
Fonte: Avisite
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