A ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Valdir Colatto, conduziram, nesta segunda-feira (1), a cerimônia de abertura do VI Encontro de Implantação do Cadastro Ambiental Rural, no auditório da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.
Participaram da mesa, além da ministra e do diretor-geral, o vice-presidente da CNA, deputado federal José Mário Schreiner – representando o presidente da CNA, João Martins –, o secretário da Agricutura da Paraíba e presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Agricultura, Efraim Morais, o diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, Mauro Malard – representando a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) –, o primeiro secretário da Economia da Embaixada da Alemanha, Rainer Munzaer – representando o governo alemão –, e a diretora de Cadastro e Fomento Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, Jaíne Davet.
Um dos destaques da cerimônia foi o anúncio de uma nova ferramenta de análise dinamizada do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SICAR). Esta nova ferramenta irá promover celeridade e viabilizar a operação da análise dos cadastros pelas unidades federativas que adotam a plataforma do SICAR – sem prejuízo da realização da análise da equipe do órgão competente – , de modo a que os proprietários e possuidores rurais possam ter acesso, mais rapidamente, aos Programas de Regularização Ambiental ou PRA.
A ministra Tereza Cristina destacou a imporância da análise dinamizada para que se avance para o PRA e para as Cotas de Reserva Ambiental (CRA).
“Não adianta termos quase seis milhões de cadastros que ficam parados nos computadores. Nós precisamos desta análise podermos caminhar. Nós sabemos, hoje, das dificuldades que os estados têm e, para isto, o Governo Federal, junto com os estados pode caminhar com ferramentas modernas e fazer com que a gente possa ter uma utilização correta, eficiente e produtiva destes dados”, disse a ministra.
O diretor-geral do SFB conclamou a todos os agentes do campo que se unam ao esforço de avançar para o PRA. “Com o Ministério da Agricultura, com sua estrutura, com o Senar [Serviço Nacional de Arendizagem Rural], com as secretarias de Agricultura, com as Ematers [Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural] de todo o Brasil, poderemos colocar este exército em função de fazermos a regularização ambiental.
Quando a ministra voltar aos foros internacionais, dentro de um ou dois anos, poderemos mostrar que, aqui no Brasil, se faz aquilo que nenhum país do mundo faz. Não tem, no mundo, um cadastro ambiental rural como nós temos e isto nós podemos colocar na mesa”.
Análise Dinamizada
Coube à diretora de Cadastro e Fomento Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, Jaine Ariely Cubas Davet, uma explanação pormenorizada sobre como irá funcionar a nova ferramenta. Durante toda esta semana, técnicos de secretarias de estado responsáveis pela análise dos Cadastros Ambientais Rurais e do Serviço Florestal estarão reunidos na sede da unidade para conhecer e discutir as novas funcionalidades do SiCAR.
Ela explicou que, reunindo insumos cartográficos, de solo e informações hídricas mais completos, o programa fará uma análise rápida e eficiente de cada cadastro, e o proprietário ou possuidor rural pode aceitar a análise “com um clique”. “Hoje, o técnico responsável por esta análise leva um dia para analisar um cadastro. Com a nova ferramenta, será possível fazê-lo em três segundos”, afirmou Jaíne Davet.
Fonte: Serviço Florestal Brasileiro