Conforme a FAO, em setembro o preço médio das quatro carnes por ela acompanhadas – bovina, suína, avícola e ovina – sofreram redução em termos mensais e anuais ou, mesmo, no ano. De 0,89% em um mês, de 9,37% em 12 meses e de 2,66% neste ano.
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Desta vez, porém – e pelos menos em termos mensais – essa redução não teve a participação da carne de frango, que aumentou pouco mais de 1,5%, contra baixa de 3,72% da carne suína e uma relativa estabilidade de preço da carne bovina (aumento de 0,14%).
Mas foi só. Porque em comparação a setembro do ano passado a redução de preço sofrida pela carne de frango superou a média das quatro carnes, chegando a 13,69%. Curiosamente, a carne suína sofreu o mesmo índice de redução, enquanto a carne bovina obteve valorização de 2,75%.
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A propósito, é interessante notar (gráfico abaixo) que um ano atrás as três carnes registravam, praticamente, a mesma paridade de preços. Pois então, comparativamente ao período-base do levantamento (2014-2016 = 100 pontos), a de frango alcançava valor equivalente a quase 98 pontos, enquanto as carnes suína e bovina superavam ligeiramente os 100 pontos.
De lá para cá, após breves altas, os preços das três carnes refluíram, o pior desempenho atingindo a carne de frango. Porém, após atingir o fundo do poço em junho, nos últimos três meses o preço do produto voltou a apresentar ligeira recuperação.
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Mesmo assim, os atuais preços da carne de frango (média de 83 pontos no quadrimestre junho/setembro) permanecem entre os mais baixos da corrente década, só ganhando, por margem mínima, dos 82 pontos registrados quase cinco anos atrás, no primeiro bimestre de 2016.
Por Avisite
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