A última semana seguiu com acréscimos de 0,33% e 0,93% na arroba do boi e da vaca gorda, respectivamente, puxados pelas cotações na ponta da cadeia, que começaram a reagir neste início de mês.
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) disponibilizou os dados de exportação de carne bovina referentes ao mês de agosto/19. No mês, foram negociadas cerca de 33,12 mil Toneladas em Equivalente Carcaça (TEC), o que gerou um faturamento de US$ 102,1 milhões, queda de 1,1% e 4,4%, respectivamente, em relação ao mês anterior.
Este cenário foi influenciado, principalmente, pelos menores volumes adquiridos pela União Europeia, que foram cerca de 10,4% inferiores ante a julho/19, e pelo Oriente Médio, que adquiriu menos 9,7% no mesmo período. Além disso, apesar de o mercado chinês ter importado mais que no mês anterior, o aumento foi tímido, cerca de +1,6%, registrando 10,0 mil TEC, justificado pelas maiores compras do mercado argentino. Porém, mesmo com a queda registrada em agosto, o montante exportado internacionalmente é o segundo maior de 2019.
A escala de abate cresceu 0,41 dia ante a semana anterior, ficando em 6,27 dias. Isso porque a oferta de animais oriundos de confinamentos ainda segue em bom ritmo, principalmente de machos. Já as fêmeas estão cada vez mais restritas.
O preço do bezerro ficou em estabilidade ante a semana anterior. Segundo informantes do Imea, com a falta de pastos, devido à escassez de chuvas, não está havendo muitas negociações durante este período.
Após uma reagida nos preços da arroba do boi na praça mato-grossense, o diferencial de base SP–MT voltou a estreitar, fechando em -11,74%, enquanto que na semana passada o índice era de -12,32%.
Leia na íntegra o Boletim da bovinocultura, divulgado pelo IMEA na última semana(06).
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