Dois meses depois de subir da oitava para a sexta posição, a carne de frango voltou a perder uma posição na pauta cambial brasileira: a receita acumulada pelo produto entre janeiro e novembro deste ano o rebaixou para o sétimo lugar, também uma posição abaixo da ocupada no mesmo período de 2017
Aliás, “rebaixar” talvez não seja o termo mais adequado, porquanto o posto anterior pertencente ao frango foi intempestivamente ocupado pelas exportações (sempre esdrúxulas) de plataformas de petróleo. Mesmo assim, no rol dos 10 principais produtos exportados pelo Brasil no corrente exercício, a carne de frango permanece entre os três com receita cambial negativa (os outros dois são o açúcar em bruto e os automóveis).
Como plataformas de petróleo não são exportadas mensalmente, é até provável que em dezembro, no fechamento do ano, a carne de frango volte a recuperar a posição anterior. O que não recupera é a diferença de receita, cada vez menor, em relação à carne bovina.
Explicando: em 2017, a carne de frango fechou os primeiros 11 meses do período com uma receita cambial (US$5,961 bi) quase 30% superior à da carne bovina (US$4,603 bi). No momento a diferença a favor do frango não chega a 8%. Até dezembro deve cair um pouco mais.
Fonte: Aviste