Rebaixada ao oitavo posto um mês atrás, a carne de frango recuperou duas posições e, no fechamento dos nove primeiros meses do ano, retorna ao sexto lugar da pauta cambial brasileira
Quem, em agosto passado, roubou uma posição à carne de frango – e, também, aos automóveis (até então na sexta posição) – foi a exportação (?) de uma plataforma de petróleo. Cujo valor, claro, permanece estagnado, fator que possibilitou aos dois outros itens subirem novamente de posição.
Mas a carne de frango saltou não apenas uma, mas duas posições. Porque – pela primeira vez em mais de um ano – a receita cambial acumulada pelos automóveis foi inferior.
Apesar, no entanto, da retomada, a carne de frango permanece uma posição aquém da registrada no mesmo período de 2017, pois sua receita cambial – pelos valores divulgados pela SECEX/MDIC – recuou quase 11%.
Em função desse recuo, a participação do produto na pauta cambial brasileira – próxima de 3% no acumulado de janeiro a setembro de 2017 – sofreu redução de 17% e se encontra agora ligeiramente abaixo de 2,5%.