A China começou uma repressão severa à produção e uso de vacinas ilegais contra a peste suína africana, disse o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais na terça-feira, após evidências anedóticas do uso generalizado de tais produtos.
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A China está tentando reconstruir seu rebanho de suínos depois que a peste suína africana matou milhões de porcos no país em 2018 e 2019.
Não há cura ou vacina aprovada em qualquer lugar do mundo, mas a China está perto de aprovar a primeira vacina contra a peste suína africana e na semana passada disse que estava expandindo os testes clínicos com um candidato promissor.
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Vacinas produzidas ilegalmente circulam no mercado há meses, no entanto, e podem complicar a introdução de um produto oficialmente aprovado.
Em maio, o Legal Daily, apoiado pelo estado, informou que a polícia em Chongqing prendeu sete pessoas que estavam produzindo uma vacina falsa contra a peste suína africana.
Pequim já havia alertado contra o uso de vacinas ilegais e falsas e alertado sobre punições rígidas, mas a nova repressão, iniciada na segunda-feira, parece muito mais abrangente.
As autoridades provinciais irão realizar inspeções em laboratórios veterinários, produtores de drogas e criadores de porcos para qualquer evidência de que eles possam ter desenvolvido ou usado uma vacina ilegal.
As autoridades devem investigar os laboratórios veterinários usados para fins de pesquisa ou comerciais e verificar todas as vacinas não rotuladas e materiais ou reagentes de doenças junto com os registros dos experimentos.
Ele também quer uma supervisão mais próxima dos testes clínicos e da produção piloto de vacinas para garantir que não haja transferência ilegal do produto piloto.
As autoridades provinciais também inspecionarão os fabricantes de produtos veterinários e criadores de porcos, verificando os registros de imunização em fazendas e fazendo testes em porcos para procurar diferentes cepas do vírus da peste suína.
Qualquer cepa com deleção de genes pode indicar que uma vacina foi usada e seria imediatamente investigada, disseram eles.
Fonte: Acrismat
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz