O clima nas próximas semanas deve ser favorável à colheita de milho segunda safra no Centro-Oeste e Paraná, principais regiões produtoras do grão no país. “Pode ser que aconteçam pequenas interrupções, mas os trabalhos serão retomados rapidamente
Não há expectativa de problemas nem por excesso de chuvas e muito menos por geadas no caso de Paraná e sul de Mato Grosso do Sul”, afirma Alexandre Nascimento, meteorologista do Climatempo.
Apesar das chuvas no Centro-Oeste no início da semana, o meteorologista explica que a massa polar que veio junto com a última frente fria deve deixar para trás condições que dificultarão a ocorrência de precipitações até o fim do mês. “O Paraná deve ter mais uns dois ou três dias de chuvas, por causa de uma instabilidade no Paraguai, mas depois disso são de 10 a 15 dias secos. E pode ser que chova em julho um dia ou outro”.
Frio
De acordo com Nascimento, a estação será parecida com a de 2017 e neutra (sem El Niño ou La Niña), mas com Pacífico se aquecendo a níveis acima do normal. “Massas de ar frio de forte intensidade terão dificuldade de avançar pelo Brasil e, conforme avançarem, vão perdendo intensidade”. Ou seja, nada de pior inverno dos últimos cem anos. O pico do frio deve ocorrer em junho e na primeira quinzena de julho. “Depois, vai perdendo força e frequência”, diz o meteorologista. Algumas áreas do país podem ter geadas, mas elas não devem ter grande impacto na agricultura, ficando mais focadas em picos, no que Nascimento chama de “geada para turistas”.
Fonte: DBO Rural