Assista o Boletim CLIMATEMPO 09 a 13 de janeiro 2023 e veja a previsão do tempo em todas as regiões do Brasil nesta semana.
A região sudeste do Brasil vem enfrentando excesso de chuva nos últimos dias, o que tem causado transtornos como deslizamentos de terra e mais de 900 pessoas desabrigadas. Os produtores de soja e milho da primeira safra devem ficar atentos, pois a previsão é de que a chuva continue na região nos próximos dias.
A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) tem causado chuvas fortes e volumosas no Sudeste do Brasil. Neste início de janeiro, Belo Horizonte-MG já acumulou 70% da sua chuva mensal prevista.
Além disso, o vento que sopra contra a costa e a umidade que vem do norte deve continuar trazendo chuva para a região, com acumulados previstos de 70 mm. Na próxima semana, a chuva se espalha pelo país, chegando até o sul, que está seco e deve receber umidade. Os maiores acumulados devem ficar entre São Paulo e Goiás, passando pelo triângulo mineiro. Também é esperado chuva forte no Mato Grosso e boa parte do norte, com 100 mm previstos para o extremo norte do Amapá.
Por outro lado, a metade norte de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e boa parte do sertão nordestino devem ter tempo aberto, com chuva pontual, caso ocorra.
A chuva também poderá ser bastante expressiva em Goiás, no Distrito Federal e no leste e norte de Mato Grosso. Enquanto isso, em Mato Grosso do Sul, as temperaturas são altas e a chuva é pontual em algumas localidades. No norte de Rondônia, grande parte do Amazonas e do Pará e também em áreas do Tocantins, a chuva vem em forma de pancadas bem distribuídas e com até forte intensidade.
Na região Nordeste, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) está contribuindo para o aumento da chuva no litoral norte. No interior do Maranhão e do Piauí, há previsão de pancadas de chuva fortes a partir da tarde, devido a um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN). No oeste e sul da Bahia, também chove forte e com volumes significativos a partir da tarde nesta segunda (09). O tempo está seco e quente no sul do país, especialmente no interior do Rio Grande do Sul.
Na terça-feira (10), a ZCAS se desconfigura, mas a umidade, o calor e um cavado meteorológico (nos médios níveis da atmosfera, que é uma baixa pressão relativa e mais alongada) ainda contribuem para o aumento da chuva no Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Sul do país. Vale ressaltar que também há o avanço de uma baixa pressão próxima ao Uruguai, além da atuação de um VCAN, que podem provocar chuva frequente e generalizada durante o dia e tempestades com descargas elétricas e fortes rajadas de vento.
Já no litoral fluminense, as temperaturas aumentam e a chuva vem menos intensa. Há possibilidade de granizo no oeste de Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e sul do Rio Grande do Sul.
O tempo está instável no litoral do Ceará, com pancadas de chuva no Maranhão e no Piauí e chuva significativa no litoral sul da Bahia, no Rio Grande do Norte e na Paraíba. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) continua atuando no Norte, aumentando o potencial de temporais no Amapá, Pará, norte do Amazonas e em Roraima.
Nos próximos dias (11 a 13), o sol deve ficar cada vez mais presente, mas as temperaturas também devem aumentar, favorecendo o crescimento de nuvens carregadas que podem provocar pancadas de chuva de fim de tarde na maior parte do país.
Londrina deve ter tempo mais chuvoso e com mais nuvens nesta semana, com volumes de chuva esperados entre 30 a 40mm no norte do Paraná. A chuva ocorrerá em forma de pancadas no período da tarde nos próximos cinco dias, mas os acumulados não devem ser muito significativos.
A partir do meio desta semana, com a intensificação de instabilidades, essas pancadas se tornarão mais frequentes e gerarão volumes um pouco mais elevados. Uma frente fria que se aproxima também contribuirá para a organização das instabilidades na região.
Entre a sexta-feira (13) e o início da próxima semana, a chuva deve ocorrer de forma mais frequente ao longo do dia e com volumes mais significativos, o que pode paralisar temporariamente as atividades em campo.
O verão em Londrina deve ser caracterizado por pancadas típicas da estação, com volumes e temperaturas ligeiramente acima da média. Isso pode afetar algumas atividades de colheita da safra de grãos da região.
Nos últimos meses, a região de Londrina tem recebido chuvas irregulares, mas frequentes o suficiente para manter a umidade do solo, beneficiando as culturas no campo. Os cafezais e lavouras de soja e milho estão em bom desenvolvimento. No entanto, a frequência da chuva também aumenta o risco de proliferação de doenças, como focos de ferrugem asiática já registrados em lavouras de soja na região, de acordo com o Consórcio Antiferrugem.
Escreva nos comentários como está o clima na sua região.
Fonte: CLIMATEMPO
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