Os dados são do boletim de acompanhamento de safra, divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O relatório aponta que, no Estado, foram colhidos 70,2% da área de 612 mil hectares prevista para a atual safra.
O Noroeste e o Noroeste são as regiões mais avançadas, com a colheita chegando a 95% de uma área somada de 12,8 mil hectares. Em seguida aparece o Médio-Norte, onde os produtores colheram 81,1% da área de 113 mil hectares. No Sudeste, as máquinas avançaram em 70,3% da área de 226 mil hectares. No Centro-Sul, a colheita chegou a 68,7% de 55 mil hectares previstos para a atual safra. No Oeste, 62,8%, de 203 mil hectares, foram colhidos.
Em seu último levantamento, o Imea reduziu, em 2%, as estimativas de produtividade do algodão em caroço no Estado. Os dados foram revisados para baixo, passando de 253,8 arrobas por hectare, do último levantamento, para 248,5, no atual.
De acordo com os economistas, as reavaliações são reflexo do andamento da colheita e beneficiamento do algodão, que “elucidam” os impactos do déficit pluviométrico que atingiu Mato Grosso na atual safra. “Assim, após estas revisões, espera-se que o Estado produza 2,28 milhões de toneladas de algodão em caroço e 926 mil toneladas de pluma, que correspondem a uma redução de 1,5% em relação à safra 2014/15”, apontam os especialistas.
A sétima estimativa da safra ainda revisou a área de cultivo, com um pequeno reajuste positivo. Agora, a área total estimada é de 612 mil hectares, que representa um aumento de 8,5% quando comparada à da safra 2014/15.