No mercado do café, a colheita do arábica está se encerrando, veja a seguir:
Esta safra, que já deixou sua marca na história, trouxe desafios e recompensas para os produtores em todo o país. Vamos explorar os detalhes dessa jornada e entender como a qualidade dos grãos se comparou com a safra anterior.
Nas tradicionais praças de Mogiana (SP) e no Sul de Minas, o término da colheita está próximo. Os cafeicultores estão colhendo os últimos volumes de café de varrição, sinalizando o fechamento deste capítulo emocionante.
As Matas Mineiras e o Espírito Santo também estão chegando ao fim da colheita, com apenas pequenas quantidades de café a serem recolhidas. Os produtores dessas regiões podem refletir com satisfação sobre uma temporada de desafios superados e frutos colhidos.
Em Garça (SP), mais de 90% da colheita já foi concluída, mas essa safra ficou marcada pelos “cafés de chão”, que ainda estão sendo recolhidos. Essa particularidade adicionou um toque intrigante a este ciclo de cultivo.
Nas terras do Cerrado Mineiro e no Noroeste do Paraná, a colheita atingiu impressionantes 92% a 95% do total. O trabalho árduo dos produtores nessa região merece reconhecimento, pois a produção tem sido notável.
Este ano, a qualidade dos grãos apresenta uma leve queda em relação ao ciclo 2022/23. Embora a colheita ainda seja excelente, alguns especialistas notaram uma ligeira diferença na qualidade dos grãos, o que pode afetar a percepção global dos cafés. No entanto, isso não diminui o valor e a relevância da safra atual.
Na análise anterior, “Agosto trouxe boas notícias para os produtores de café, com ligeiras altas nos preços dos cafés arábica e robusta. Entretanto, apesar dessas valorizações, os desafios persistem, com um mercado retraído e incerto. Na média de agosto, o café arábica fechou a R$ 826,89 por saca de 60 kg, registrando uma elevação de 0,9% em relação ao mês de julho. Por sua vez, o café robusta teve aumento de 0,6%, alcançando o valor médio de R$ 653,22 por saca. Esses números refletem uma tendência positiva para o setor”. Clique aqui para saber mais desta análise.
Mercado futuro sinaliza arroba do boi a R$ 230, o que fazer?
Após recorde no abate de fêmeas registrado no primeiro semestre, o mercado futuro sinaliza uma arroba do boi em R$ 230 reais ainda em dezembro deste ano.
O mercado pecuário enfrentou desafios significativos em 2023, com quedas consecutivas nos preços da arroba do boi gordo durante o mês de agosto. Esse cenário foi impulsionado pelo recorde no abate de animais, que gerou incertezas para os produtores. No entanto, o mercado futuro sinaliza uma reviravolta promissora. E para esclarecer os detalhes sobre esse cenário, no quadro Fortalecendo a Pecuária desta semana o Dr. Faber Monteiro analisa as perspectivas e como aproveitar as oportunidades. Aperte o Play no vídeo abaixo e confira!
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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