No mercado do milho, cotações sofrem impactos, veja mais informações a seguir
O mercado do milho no Brasil está passando por mudanças significativas, à medida que o avanço da colheita da safra verão e a menor demanda pressionam as cotações do grão. Este fenômeno, aliado à desvalorização externa, tem gerado um impacto direto na paridade de exportação, contribuindo para a recente queda nos preços internos.
Enquanto compradores demonstram cautela, antecipando que a entrada da safra de verão possa limitar novas altas nos preços, muitos vendedores mantêm a esperança de uma recuperação nos próximos meses. Os contratos negociados na B3 refletem essas divergências, apontando valores médios próximos de R$ 70 por saca de 60 kg para o segundo semestre do ano.
A produção do milho enfrenta desafios na atual temporada, marcada por adversidades climáticas durante a safra verão. Além disso, a perspectiva de redução na área semeada em 2023/24 acrescenta uma camada de complexidade ao cenário. Apesar destes obstáculos, muitos observadores estão otimistas em relação à recuperação, considerando que as condições das lavouras podem melhorar com a recente volta das chuvas em algumas regiões.
Reflexos nos Contratos Futuros e Projeções
Os contratos futuros do milho têm sido palco de movimentações intensas, refletindo a volatilidade do mercado. À medida que compradores e vendedores avaliam as condições, os valores negociados indicam uma expectativa de oscilação nos preços nos próximos meses. Como parte deste panorama, a produção reduzida nesta safra cria um elemento de incerteza, tornando as projeções para o setor ainda mais desafiadoras.
Na análise anterior vimos que, “Enfrentando um cenário desafiador, a produção brasileira de milho projeta uma queda em 2024. Contudo, contrapondo essa tendência, setores estratégicos como a indústria de proteína animal e o robusto segmento de etanol derivado do grão vislumbram um possível aumento no consumo interno. O equilíbrio entre oferta e demanda, essencial para o mercado do milho, pode ser alcançado com a diminuição nas exportações, impactadas pelo menor excedente”. Clique aqui para ver na íntegra.
Veja também: Aprosoja-MT confirma perdas expressivas e baixa produtividade na safra 2023/24
O presidente da Aprosoja-MT revela que há produtores colhendo menos de 10sc/ha e afirma que esta é ” A maior estiagem vivida pelos produtores em todos os tempos aqui em Mato Grosso“, afetando diretamente a produção no estado. Confira esta análise detalhada com Lucas Costa Beber.
Avaliação da Aprosoja-MT
A situação enfrentada pelos produtores de Mato Grosso na atual safra de grãos é preocupante, conforme temos divulgado aqui diariamente. Para entender melhor este cenário adverso, conversamos com o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, que gravou um vídeo especial para os produtores que acompanham o Agronews.
A estiagem intensa torna esta a maior preocupação dos produtores, com impactos significativos nos resultados esperados para a próxima safra. Aperte o play no vídeo abaixo e confira a análise completa.
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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