A firme demanda por farelo e óleo de soja, a taxa cambial atrativa aos vendedores brasileiros e o atraso na colheita de soja na Argentina têm motivado novas negociações envolvendo derivados no Brasil
A disputa pela soja entre os mercados nacional e o internacional está maior, o que desencadeou os preços domésticos do derivado.
Importadores foram atraídos para o Brasil, devido à menor oferta na Argentina, uma vez que o excesso de umidade tem dificultado a colheita e afastado vendedores do mercado daquele país.
A procura por óleo de soja também está aquecida, especialmente pelo setor de biodiesel, enquanto a oferta está reduzida.
Quanto à soja em grão, a comercialização está mais enfraquecida no mercado spot, mas alguns produtores já começam a mostrar interesse em comercializar a safra.
Apenas alguns lotes têm sido negociados no mercado brasileiro, visto que vendedores estão na expectativa de preços maiores nas próximas semanas, fundamentados na firme demanda por derivados e no dólar mais elevado
Soja em Chicago: Pressão sobre as cotações com aumento de área nos EUA
Clima nos EUA e câmbio ainda seguem como principais fatores de influência sobre os preços em Chicago. Possível migração de acres do milho para a soja podem pesar severamente sobre as cotações. Movimento reduz ainda mais ritmo dos negócios no Brasil.
Neste momento, o clima continua sendo um fator de atenção para o mercado, mas além dessa questão, o dólar também se torna um fator.
Quanto mais ele estiver valorizado em relação ao real, maior a possibilidade de as cotações em Chicago caírem.
Fonte: Cepea; Notícias Agrícolas
Edição: Agronews