Sem estoques reguladores, garantia de fornecimento interno com aumento da produção de fertilizante não existe. O que vai mandar é a demanda. Ponto
Por Giovanni Lorenzon – AGRONEWS®
Dia desses, nós abordamos aqui, nesta coluna, que o intenso debate sobre o Brasil aumentar a produção de fertilizantes ou seus insumos básicos, a ponto de até chegarmos à autossuficiência, estava sendo distorcido.
É importante, sim, mas esperar que as empresas e o governo tiveram um rasgo de patriotismo “de repente”, é bravata.
Os projetos foram despertados simplesmente porque está-se vendo que o Brasil e o mundo vão precisar cada vez mais, porque mesmo que em algum momento haja uma solução para o conflito na Ucrânia, o fornecimento da Rússia e de Belarus nunca mais será o mesmo.
Daí, como analisamos, a produção que o Brasil venha a ter não vai garantir o fornecimento interno num toque de mágica. Vai levar quem pagar os preços internacionais – e ponto.
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Aconteceu com o arroz em 2020 e com o milho em 2020 e começo de 2021. Somos autossuficientes, mas a demanda mundial estava grande e a produção que ficou no mercado interno só foi assegurada porque se pagou as cotações que estavam sendo praticadas internacionalmente.
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