Após nove meses de trabalho na BR-163/364, a Rota do Oeste concluiu a recuperação de 174 quilômetros de rodovia de Cuiabá a Rondonópolis – com exceção da Serra de São Vicente. As atividades de conserva e restauração do asfalto, além da sinalização e limpeza do entorno da pista tiveram início em setembro de 2015. A partir de sábado (18), a responsabilidade pelo trecho volta a ser do governo federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Os 174 quilômetros possuem obras de duplicação e recuperação profunda do pavimento sob responsabilidade do DNIT, porém, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) solicitou à concessionária que atuasse no trecho, diante da precariedade estrutural.
O diretor presidente da concessionária, Paulo Meira Lins, afirma que a empresa precisou rever o cronograma de obras e se reorganizar para atender a nova demanda. “A ANTT solicitou uma recuperação emergencial deste trecho para dar mais segurança e conforto aos usuários. Na época, o DNIT não tinha condições de assumir este trabalho. Agora, saímos do trecho com o dever cumprido”.
Dados do Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) da Rota do Oeste indicam que nesse ponto da BR-163 / BR-364 a redução de mortes foi de 60%, se comparados os registros em um curto período de tempo de atuação. De dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 ocorreram dez mortes, enquanto de março a maio deste ano foram quatro óbitos. A quantidade de acidentes caiu 9% (de 179 casos para 162), enquanto o número de feridos teve redução de 11% (de 83 registros para 74).
Para o gerente de Operações, Fernando Milléo, este resultado não é fruto somente das melhorias, mas também do comportamento dos condutores. “As melhorias nas condições do pavimento e da sinalização, com certeza, são muito importantes para garantir a segurança dos usuários, mas a prudência ainda é o principal fator para redução de mortes”.
Além da preservação de vidas, as melhorias na rodovia também representaram queda no número de reclamações de motoristas em decorrência de problemas com veículos, como parte mecânica e pneus furados. Registros do SAU demonstram queda de 32% nos pedidos de resgate por pneus furados e 17% chamados a menos em caso de pane mecânica.
Em nove meses, a concessionária tapou 13.183 buracos, fez 2.023 reparos localizados e reconstruiu o equivalente a 40 quilômetros de pista. Para desenvolver o serviço, foi necessária a atuação de 190 pessoas e o uso de cerca de 34 mil toneladas de material asfáltico. A concessionária atuou ainda na instalação de 627 placas de sinalização e na limpeza de 5,5 mil m² de margens de pista.