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Embora a guerra na Ucrânia já dure cinco meses e, tudo indica, não deve terminar tão cedo, as perspectivas quanto à continuidade das exportações agropecuárias ucranianas vêm mudando em relação ao prognosticado algum tempo atrás
No tocante à exportação de carne de frango pela Ucrânia, por exemplo, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) tem, no momento, visão bem diferente da que foi exposta em abril passado. Pois, naquela época, projetou embarques de não mais que 60 mil toneladas e, atualmente, prognostica volume seis maior.
De toda forma, mesmo que atinja as 360 mil toneladas sugeridas nas estimativas de julho corrente do USDA, o total exportado pela Ucrânia continuará mais de 20% aquém do que foi registrado em 2021.
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Quanto ao Brasil, que permanece na liderança mundial em posição aparentemente imbatível (mais de um terço das exportações globais, contra 25% de participação dos EUA, segundo colocado), o USDA manteve o prognóstico de abril, estimando que as vendas externas brasileiras de carne de frango cheguem aos 4,600 milhões de toneladas, quase 9% a mais que o exportado em 2021. As projeções – é sempre bom esclarecer – referem-se a produto in natura e não incluem pés/patas de frango.
Entre oito grandes exportadores de carne de frango arrolados pelos EUA (tabela abaixo), a metade deles deve exportar neste ano volume menor que no ano passado. E, entre os que aumentam suas exportações, o maior índice de expansão (20,35%) está previsto para a China. Porque – explica o USDA – o plantel chinês de suínos se recompôs e a demanda por outras carnes recuou, daí a oportunidade de aumentar as exportações de carne de frango.
Fonte: Avisite
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