Os resultados recordes alcançados em julho passado podem ser novamente ultrapassados em agosto corrente. Pelo menos é isso que sinalizam as exportações de carnes da primeira metade do mês. Ou, mais exatamente, de 10 dos 22 dias úteis de agosto corrente
Quem vem à frente do bloco é a carne bovina, cujos embarques – pela média diária desses 10 dias e comparativamente à média diária dos 21 dias úteis de agosto de 2020 – aumentaram mais de 30%, gerando a expectativa de volume mensal quase 37% superior ao de um ano atrás.
Melhor ainda, neste caso, é que os preços da carne bovina vêm registrando incremento anual de 38%. Um resultado que, mantido no restante do mês, pode levar a um crescimento próximo de 90% na receita cambial do mês e a um faturamento, igualmente recorde, superior a US$1,2 bilhão.
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A carne de frango vem na sequência com incrementos que, embora mais moderados, também são expressivos. Assim, o embarcado até aqui, pela média diária, projeta volume mensal mais de 16% superior ao do mesmo mês do ano passado. E – graças também a uma valorização de mais de 25% no preço – a receita cambial do mês corrente tende a registrar aumento anual próximo de 50%.
Nesse panorama, a evolução mais modesta é a da carne bovina. Pela média diária, até aqui, seus embarques recuaram 3% em relação a agosto de 2020. E isto, considerados os 22 dias úteis deste mês, conduz a um aumento anual de volume pouco superior a 1,5%, enquanto a receita cambial projetada sinaliza incremento de 8,8%.
Às média atuais, a receita cambial das carnes em agosto corrente pode, pela primeira vez, chegar aos US$2 bilhões e até ultrapassar os US$2,1 bilhões. O incremento mensal, neste caso, seria de 17%; e o anual, de 63%. Só de produto in natura.
Por Avisite
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