Desempenho exportador das carnes na primeira semana de março de 2021
Uma vez que, em geral, trazem restos não contabilizados do mês anterior, os resultados das exportações de carnes da primeira semana de março corrente, considerada apenas a média diária, podem sofrer redução nesta e nas próximas semanas. Mas isso não implica, necessariamente, em queda concomitante no volume total. Porque este março tem um dia útil a mais que março de 2020.
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De toda forma, os números do período (1 a 6 de março, cinco dias úteis) são bastante promissores pois, ainda pela média diária, indicam aumento de praticamente 47% para a carne suína, de mais de 14% para a carne de frango e de, aproximadamente, 7% para a carne bovina.
E tais sinalizadores, aplicados aos 23 dias úteis de março corrente, projetam aumentos significativos nos embarques totais. De mais de 53% para a carne suína, de perto de 20% para a carne de frango e de cerca de 12% para a carne bovina.
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O otimismo estende-se também aos preços médios por ora registrados. Pois, no momento, apenas a carne de frango continua com valor inferior ao de um ano atrás. Mesmo assim, com queda mínima, de 1,83% – contra, por exemplo, uma queda média de 17% nos últimos seis meses de 2020.
Dessa forma, graças ao aumento geral no volume embarcado e também a um aumento de 1% no preço médio da carne suína e de 4,33% no da carne bovina, a receita cambial das três carnes deve apresentar resultados positivos, em índices que, no momento, indicam incremento anual de 16%-17% para as carnes bovina e de frango e de pouco mais de 55% para a carne suína.
Por Avisite
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