Os resultados parciais do mês indicam que frango e suíno vivos devem fechar o primeiro mês de 2021 com resultados inferiores aos de dezembro passado, o que é ocorrência quase natural em todo início de ano
O inusitado, neste caso, é a valorização do boi no decorrer de janeiro, por ora com um ganho de quase 7% sobre o mês anterior. Melhor para o frango que, estável desde meados do último mês, vê sua competitividade aumentar.
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Isso, porém, não equaciona os problemas do produtor, já que as duas matérias-primas básicas do frango seguem em franca elevação de preços. Só em janeiro o milho aumentou mais de 12%, enquanto o farelo de soja registra variação de preço próxima de 6%.
Pior, no entanto, são os incrementos anuais. Assim, por exemplo, frente a um aumento de 35% no preço do frango, o milho apresenta incremento de 62% e o farelo de soja de quase 108%.
Boi gordo: segue com novo patamar de preços
É cedo para uma avaliação do gênero, porém, os mesmos resultados (sofríveis não só para o frango, mas também para o suíno e o boi) são observados ao comparar-se os preços atuais com as médias registradas em 2020: milho e soja estão no momento acima de 40% mais caros, enquanto a valorização do frango não chega a 17%, a do boi mal ultrapassa os 25% e a do suíno está limitada a 14%..
Fonte: Avisite
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