Demanda robustecida ou oferta reduzida? Provavelmente as duas, pois o frango – tanto o vivo como o abatido – encerrou a terceira semana de julho (28ª de 2021) e entrou na segunda quinzena de julho com idêntico ou talvez maior dinamismo de mercado que na semana anterior, ou seja, obtendo novos reajustes e superando todas as marcas anteriores.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
Com valorização próxima de 5% em relação ao fechamento da segunda semana do mês, o frango abatido iniciou a nova quinzena (16) cotado, em média (produto resfriado comercializado no Grande Atacado da cidade de São Paulo), por R$7,25/kg. Com isso, seu valor médio em julho subiu para R$6,90/kg, resultado que significa incremento mensal de 5,67% e anual de 55,06%.
Já o frango vivo comercializado no interior paulista obteve dois reajustes de dez centavos cada e, com isso, encerrou a semana cotado a R$6,00/kg. Assim, alcança no mês valor médio de R$5,77/kg, com isso acumulando incrementos de 4,72% e 53,56% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês de 2020.
Senão com a mesma intensidade até agora observada, é provável que – mesmo caminhando para o final do mês – o mercado continue ativo, pois, apesar dos reajustes praticamente contínuos, o frango permanece competitivo frente a seu maior concorrente, a carne bovina. O que sugere que, ocorrendo retrocessos no preço do frango abatido, as quedas serão de menor intensidade que em meses anteriores.
O frango vivo, por sua vez, parece não correr riscos de retrocesso, pois sua oferta continua restrita. De toda forma, nestas duas semanas finais de julho, quem vai ditar a sustentabilidade ou não do mercado é o consumidor.
Por Avisite
AGRONEWS – Informação para quem produz