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Na quarta semana de julho, 29ª de 2022, o mercado do frango abatido apresentou aquele comportamento típico de uma penúltima semana de mês. Mas demonstrando ainda maior deterioração das condições que em meses ou anos mais recentes
Expondo os preços atuais e os de um ano atrás, deixa mais claro o nível de agravamento do mercado no corrente exercício. Em julho de 2021 (e, provavelmente, nos anos anteriores) as baixas do frango abatido só começaram a ocorrer a partir da segunda quinzena do mês. Já em 2022 começaram antes da virada da quinzena, situação que vem sendo observada com relativa frequência nos últimos meses e que se repete no presente julho.
Mas não só. Enquanto em 2021 a quarta semana de julho foi encerrada com valorização superior a 10%, desta vez ocorre desvalorização – por ora, de cerca de meio por cento, mas com tendência de alcançar índice maior no final do mês. Daí os valores atuais serem muito similares aos de um ano atrás. Triste para quem opera com uma inflação anual que, pelos padrões oficiais, se mantém acima de 10%.
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A situação do frango vivo comercializado no interior de São Paulo não é muito diferente. Pois só encerrou a semana com valorização de 10 centavos (1,66%) em relação ao mesmo dia do ano passado graças ao reajuste obtido no último dia 11, o primeiro em quase três meses.
Como a disponibilidade de aves vivas permanece ajustada, o mercado tem tudo para permanecer firme. Mas o que pesa sobre ele são as condições do frango abatido. Como dele depende a procura do frango vivo, as expectativas para esta última semana de julho não são as melhores.
Por Avisite
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