Cotação da mandioca segue em alta com menor oferta

Tempo seco interrompe plantio e colheita, provocando escassez da mandioca

O tempo seco trouxe um cenário desafiador para o cultivo da mandioca. A interrupção do plantio e da colheita resultou em uma menor oferta do produto, levando a um impacto significativo nos preços do mercado.

Em meio à escassez do tubérculo, as cotações da mandioca apresentaram uma notável elevação. O preço médio nominal a prazo da tonelada de mandioca (FOB fecularia) chegou a R$ 702,18 na semana passada. Esse valor representa um acréscimo de 1,3% em relação à semana anterior, indicando o atual momento de valorização do produto no mercado agrícola.

Apesar do atual avanço nos preços, quando comparado ao mesmo período do ano passado, observa-se uma queda de 15,6% em termos reais (IGP-DI). Essa diminuição anual representa um desafio para os produtores do setor, que precisam lidar com oscilações sazonais e outras variáveis que impactam a produção e comercialização da mandioca.

A menor oferta de mandioca traz à tona algumas perspectivas e desafios para o setor de agronegócios. A escassez do produto pode ser reflexo de diversos fatores, incluindo condições climáticas adversas e mudanças na demanda do mercado. Nesse contexto, os produtores precisarão adotar estratégias para otimizar a produção e garantir o abastecimento, além de ajustar-se às flutuações dos preços.

Apesar dos desafios, a valorização atual da mandioca abre oportunidades interessantes para os produtores do setor. O mercado de alimentos e derivados da mandioca tem mostrado resiliência e continua atraindo consumidores em busca de opções saudáveis e sustentáveis. Nesse sentido, investimentos em tecnologia, logística e pesquisa podem alavancar a competitividade do segmento e permitir uma expansão sustentável dos negócios.

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