“Não fique assutado, cuide do seu idoso, cuide daquele que tem comprometimento imunológico, porque esta é a faixa menor da população e a faixa etária produtiva deste país precisa voltar a trabalhar e produzir, caso contrário nós todos teremos problemas futuros.”, esta é a análise do Médico e Deputado federal por Mato Grosso do Sul, Dr. Luiz Alberto Ovando, que confirmam as afirmações do presidente Bolsonaro e questionam a manutenção da quarentena adotada governantes locais para tentar conter a proliferação do Coronavírus.
Em vídeo que circula nas redes sociais (Assista no final desta matéria), o médico explica em detalhes qual é o panorama atual no Brasil e apresenta dados estatísticos que comprovam a necessidade da prevenção verticalizada somente para as pessoas do grupo de risco.
Dr. Luiz Ovando começa o vídeo esclarecendo que “Bolsonaro está certo!“, ele ainda faz questão de apresentar seu currículo e experiência na área de saúde, para comprovar o seu entendimento sobre a situação atual. “Sou médico há 45 anos, clínico, cardiologista, geriatra, intensivista, especializado em Medicina Esportiva, ecocardiografista e pós-graduado na universidade americana de Minnesota”, esclarece.
Dr. Ovando relembra que logo após o pronunciamento do presidente Bolsonaro, todos revolveram criticar o seu posicionamento, principalmente os presidentes do Senado (Davi Alcolumbre) e da Câmara Federal (Rodrigo Maia), mas ele questiona: “Qual é a autoridade, que tem estas duas autoridades (Alcolumbre e Maia), do ponto de vista epidemiológico, para criticar o presidente?“. O médico pede para que todos façam uma reflexão sobre isso e conversem com a família e amigos.
Panorama atual – real
Para entender o panorama atual, Dr. Luiz Ovando faz um resumo dos principais dados estatístico no país. “O Brasil tem 211 milhões de habitantes, 69% da população está entre 20 e 59 anos de idade. Isso significa 146 milhões de habitantes. 88,46% da população está abaixo de 60 anos de idade, ou seja, 186 milhões. a força de trabalho máxima está aí.”, reforça Ovando.
Em sua análise, o médico pontua ainda que “11,54% da população está acima de 60 anos, ou seja 24 milhões de habitantes. 4% da população acima dos 70 anos, ou seja, 8.4 milhões de habitantes. E esse pessoal não trabalha mais, muito poucos. Então o perfil epidemiológico agora, da doença e faixa etária, é o que a gente precisa concentrar”, avalia Dr. Ovando.
No vídeo também podemos analisar outros dados relacionados a taxa de mortalidade dos casos de infecção nas pessoas que não estão no grupo de risco. Dr. Ovando faz um resumo geral, citando cada percentual nos principais países afetados e reforça que o índice é muito baixo para o alarmismo. No Brasil até agora, percentual de mortalidade para casos confirmados de pessoas, fora do grupo de risco, é de 1,55% até agora. “Cerca de 80% dos sintomas é leve“, afirma o Deputado Ovando.
Bloqueio biológico e riscos na internação
Segundo explicação de Dr.Ovando, com o aumento da faixa etária requer internação, mas que nem sempre a internação benéfica, por isso ele faz um alerta: “No Brasil, a cada 3 minutos, 2 brasileiros morrem em hospitais devido a erro que poderia ser evitado. em 2015, foram 434 mil óbitos, 1.000 óbitos por dia. É a terceira causa de morte, mata mais que coração, e mata mais que câncer.“. Conforme orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde) “Ir ao hospital é mais perigoso que viajar de avião”, afirma Ovando. “Imagine agora, com estes hospitais de campanha montados em vários locais, sem pessoal devidamente qualificado e médicos jovens, sem experiência“, alerta o deputado.
“Confinar ou isolar não resolve” afirma Dr. Ovando. Segundo esclarece no vídeo, o posicionamento do presidente Bolsonaro está correto, pois confinamento neste momento só vai retardar a disseminação do vírus(COVID-19), que é necessário para se adquirir a imunidade. “A barreira agora deve ser imunológica e só quem faz isso são os linfócitos B, são as células brancas responsáveis pela síntese dos anticorpos e que precisam entrar em contato com o vírus, através dos apresentadores de antígeno“, detalha Dr. Ovando.
“A primeira barreira nós não fizemos, que seria fechar os portos e aeroportos. A segunda barreira era testar os contatos e isolá-los, também não foi feita. Agora não adianta comprar milhões de testes já passou a hora. Agora a barreira tem que ser biológica, imunológica, isolar os idosos e imunocomprometidos, e deixar o povo trabalhar. “, considera Dr. Ovando.
“Não fique assutado, cuide do seu idoso, cuide daquele que tem comprometimento imunológico, porque esta é a faixa menor da população e faixa etária produtiva deste país precisa voltar a trabalhar e produzir, caso contrário nós todos teremos problemas futuros.“, finaliza o Deputado Dr. Luiz Ovando.
Por Vicente Delgado – AGRONEWS BRASIL.