“Um projeto esdrúxulo, politiqueiro, que vai na contra mão de tudo que o País já fez pelo fortalecimento da agricultura”, disparou o progressista Neri Geller sobre o PL 2814/21 que estabelece imposto de 15% sobre a exportação de milho até 31 de dezembro de 2022.
“Isso é um verdadeiro despautério. É remar contra a maré e jogar no lixo uma história inteira de um setor que tem trabalhado para sustentar a economia do País, inclusive, em tempos de pandemia. O que ela acha de taxar o café? Já que o Brasil exporta em torno de 40 milhões de sacas de 60 kg de café e o ES é o segundo maior produtor”, desafiou Geller.
O parlamentar já foi ministro da Agricultura e lembra da dificuldade em abrir mercado especialmente nos países asiáticos que, hoje, são os maiores compradores de milho do Brasil.
“Mais uma vez o setor do agro sendo alvo de politicagem, a exemplo do que foi a PEC 42, que colocou todo o segmento em alerta já que revogava a não incidência de ICMS na exportação de produtos não-industrializados e semielaborados. Todos sabem que, em estados produtores como Mato Grosso, o fim da Lei Kandir provocaria uma queda de 34% na produção de soja, por exemplo, que está entre os principais geradores de receita para o Brasil”, lembrou Geller.
Por fim, o federal lembrou que o café conilon e o mamão são os principais produtos da agricultura do Espírito Santo e que garantem emprego, renda e desenvolvimento ao Estado.
Aprosoja também foi contrária a taxação das exportações e emitiu uma nota oficial, confira clicando aqui.
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