Os dados preliminares da SECEX/ME indicam que em maio último o Brasil exportou pouco mais de 618 mil toneladas das carnes bovina, suína e de frango, 14,39% de aumento em relação ao mesmo mês do ano passado. A maior contribuição para esse aumento foi dada pela carne suína – 31,5 mil toneladas a mais, o que significou embarque total de 90.722 toneladas, volume mais de 50% superior ao de maio de 2019
O volume de carne bovina aumentou perto de 25% e totalizou 155.136 toneladas. Mas o adicional, de quase 31 mil/t, não foi muito diferente do registrado pela carne suína. Já o aumento de volume da carne de frango não chegou a 5%, as 372.502 toneladas embarcadas correspondendo a um adicional de 15,5 mil toneladas em relação a maio do ano passado.
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No tocante aos preços médios alcançados, repetiu-se o desempenho dos últimos meses, ou seja: a carne bovina e a suína permaneceram em valorização (de 13,43% e 4,89%, respectivamente), enquanto a carne de frango sofreu nova e mais aguda desvalorização (queda de mais de 21%).
Como resultado, a única carne a registrar retrocesso na receita cambial foi a de frango: redução de mais de 17% em relação a maio de 2019. Mas como as carnes bovina e suína continuaram registrando expressivo aumento de receita (de 41,51% e 60,74%, respectivamente), a perda de receita da carne de frango foi neutralizada e a receita cambial total das três carnes, próxima de US$1,4 bilhão, aumentou 14,26%.
Por Avisite
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz
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