Independentemente do não-Carnaval de 2021 – que, conforme o estado ou município teve diferentes implicações na economia local ou na rotina dos cidadãos – na terceira semana de fevereiro (14 a 20), sétima de 2021,o frango abatido apresentou o comportamento típico de toda segunda quinzena do mês, ou seja, com os preços em queda.
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Na prática, os valores registrados na sexta-feira, 19, último dia de negócios da semana, retrocederam aos mesmos níveis alcançados no encerramento de janeiro. Com isso, a valorização de cerca de 7% obtida nos 8-9 primeiros dias do mês diluiu-se e os dois primeiros decêndios de fevereiro foram encerrados com um ganho próximo de 4% em relação a janeiro passado – índice que tende a retroceder mesmo mantidas as últimas cotações.
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Tal desempenho influenciou negativamente, é óbvio, o mercado de aves vivas, que perdeu a firmeza observada nas duas primeiras semanas do mês. Mesmo isso, porém, não afetou a cotação vigente, que permanece inalterada há quase duas semanas.
Em decorrência, o ganho mensal registrado pelo frango vivo ficou em 3,26%, ou seja, 0,72 ponto percentual a menos que os 3,98% do frango abatido. Em termos anuais, no entanto, o ganho do frango vivo foi ligeiramente maior, o que significa, também, que houve estreitamento da margem entre vivo e abatido.
De fato, há um ano, o frango abatido era cotado por valor perto de 30% superior ao da ave viva. Neste fevereiro, até agora, essa diferença não chega a 24%. Aliás, considerados os preços obtidos na última sexta-feira, a margem foi inferior a 18%, o menor índice registrado nos primeiros 50 dias de 2021.
Por Avisite
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