Aparentemente, preenchidos os vazios criados no abastecimento pelo movimento caminhoneiro, o mercado volta à normalidade. Tanto que, na terceira semana de junho (10 a 16), o frango vivo negociado no interior paulista, ainda que operando em mercado caracterizado como extremamente firme, permaneceu com a mesma cotação alcançada ao final da semana retrasada
Como entramos na segunda quinzena do mês, as perspectivas de novos ajustes se tornam remotas. O mais importante, porém, é que – à primeira vista – não há riscos de retrocesso, pois embora a demanda possa ser mais restrita, todas as indicações apontam para um volume de produção de pintos de corte (frangos que vêm atingindo a idade de abate neste momento) tão baixo ou menor que o do mês anterior.
Mesmo assim, surpresas podem ocorrer. Mas as maiores, tudo indica, estão reservadas para daqui a duas semanas (início de julho), quando entram em idade de abate os pintos de um dia alojados no decorrer do período de paralisação geral do trânsito de mercadorias, ocasião em que os alojamentos foram seriamente prejudicados.
Como essa fase vai coincidir com o período de chegada dos salários ao mercado, pode-se, de antemão, contar com novos ajustes do frango vivo.