Comparando-se os preços (preliminares) recebidos pelo produtor em março corrente com aqueles registrados um ano atrás, surpreende constatar que o frango vivo tende a encerrar o corrente período com uma valorização de apenas 1,24%, enquanto a valorização do boi em pé chega aos 30% e a do suíno vivo a mais de 40%
Mas, neste caso, é inevitável lembrar que em março de 2019 a comercialização do frango vivo apresentou dinamismo inesperado para aquele momento (primeiro trimestre do ano). Tanto que, enquanto a cotação do boi, por exemplo, apresentava variação anual de pouco mais de 6%, a do frango vivo registrava incremento próximo de 40%.
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Porém, comparativamente a março de 2018, frango e boi voltam ao mesmo compasso, ambos registrando variação de 38%. E o que foge ao normal, aqui, é o suíno, com valorização superior a 80% – não porque se encontre supervalorizado, mas por enfrentar preços extremamente baixos em 2018.
De toda forma, não escapa que, frente ao preço apenas 1,24% superior ao de um ano atrás, o frango vivo convive com um aumento de 40% no milho e de 28% no farelo de soja.
Em 2019, graças à boa relação de preços entre os três produtos, o produtor e toda a avicultura de corte recuperou-se dos prejuízos acumulados nos três anos anteriores. Agora – independentemente até dos desdobramentos que a pandemia venha a exercer sobre a economia – passam, novamente, a enfrentar perdas que podem se intensificar no decorrer do ano.
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Fonte: Avisite