Alcançando média diária de US$69,754 milhões, a receita cambial acumulada pelas carnes nos nove primeiros dias úteis de outubro (de um total de 22 dias úteis) se encontra 6% acima da registrada há um ano (US$65,765 milhões/dia em outubro de 2017), mas apresenta redução de 3,5% em relação ao mês anterior (US$72,292 milhões/dia em setembro passado)
No entanto, a variação negativa tende a ser revertida, enquanto o índice de crescimento deve aumentar. Porque, apenas, outubro corrente tem mais dias úteis que os outros dois meses citados (21 em outubro de 2017; 19 em setembro de 2018).
Isso, claro, vai se refletir também no volume exportado das três carnes. A de frango sinaliza aumento da ordem de 20% – em comparação ao mês anterior ou ao mesmo mês do ano passado. Porque, nesses dois meses, o volume embarcado girou em torno das 335,2 mil toneladas. A tendência, por ora, é de chegar-se às 404 mil toneladas.
A carne suína assinala embarques da ordem de 63 mil toneladas, volume que, uma vez confirmado, significará aumento de 31% sobre setembro passado e de 28% sobre outubro de 2017.
A carne bovina, por fim, alcança até aqui volume que, projetado para a totalidade do mês, pode ficar próximo das 159 mil toneladas. Ou seja: é provável que o recorde de pouco mais de 150 mil toneladas registrado em setembro passado venha a ser superado, registrando-se ainda aumento de mais de 33% sobre as 118 mil toneladas exportadas em setembro de 2017.