Durante a discussão do acordo da JBS, com o Governo do Estado e a Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS), a empresa queria dar uma garantia menor que o valor bloqueado de R$ 730, segundo o presidente da Casa de Leis, Junior Mochi (PMDB)
De acordo com o parlamentar, invés de bloquear dois frigoríficos e mais três áreas, a empresa queria ceder apenas uma unidade na Capital.
“Conseguimos elevar isso no acordo. A princípio eles disponibilizaram uma planta de frigorífico em Campo Grande. Nossa meta era ultrapassar o valor do bloqueio. Essa discussão retardou e garantimos no mínimo o valor bloqueado”, destacou Mochi.
Os deputados conseguiram bloquear em bens, com o novo acordo, R$ R$ 756 milhões, sendo dois frigoríficos e três matrículas de terreno localizados ao fundo do Aeroporto Internacional de Campo Grande, que somam 391 hectares, além das edificações.
Ainda conforme o parlamentar a CPI da JBS “fez a parte dela” e agora a empresa o Governo do Estado devem seguir com as negociações. “Eles têm 120 para ver o que está em débito. Após esse prazo a Secretaria de Fazenda deve cobrar a dívida da empresa. Agora é entre empresa e credor. Na hora que identificar o valor tem o parcelamento ou pagamento a vista”, afirmou.
Fonte: Correio do Estado