Notícias
Em carta aberta, setor Feijoeiro pede socorro e denuncia manipulação de preços

Em carta aberta publicada na última sexta-feira(19), o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses – IBRAFE, relata a lamentável situação do setor, denunciando a manipulação de preços no mercado do feijão e alerta para colapso eminente com a possibilidade de “FOME e MORTE LENTA“. Leia e entenda o caso!
Carta aberta ao setor Feijoeiro
Não adianta fazer-se de distraído. Não adianta mais agora achar que pensamento positivo resolve as coisas. O setor de alimentos do Brasil está começando a enfrentar o colapso. Estamos no caos. Infelizmente não estamos saindo do caos, mas começando. Não se trata de ser de esquerda ou de direita. Infelizmente a questão é de vida ou morte. Eu não estou falando da covid 19. Eu estou falando da situação de abastecimento de alimentos no Brasil. Eu estou falando de FOME e MORTE LENTA, em contraste à morte muitas vezes “rápida” advinda da covid.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
Convoco todos os envolvidos no agro para evitarmos que a tragédia se torne hecatombe. E os responsáveis têm nome e endereço. Tem início pela manipulação que começa nas madrugadas do Brás, em São Paulo, em que meia dúzia de pessoas, não todas, manipulam, para o proveito de um grupo, os preços do mercado do Feijão, se aproveitando da omissão de todos os que foram avisados do que ocorria naquele local e não fizeram nada nos últimos 15 anos, enquanto o IBRAFE alertava que era preciso respeito com o Feijão. Aquela manipulação é uma das responsáveis, em menor ou maior grau, pelo caos que o nosso setor enfrenta. Na sequência, setores de governos passados, que foram muitas vezes alertados de que, independentemente à época de covid 19, caminhávamos para o caos. O Brasil não terá orgulho de ser o maior exportador de cereais às custas da morte de quem quer que seja.
Portanto, diante disso, você, produtor e comerciante brasileiro, obviamente foram vítimas, e não responsáveis, pelo resultado da política agrícola implementada para o nosso setor e pelo desrespeito à Causa do Feijão. Mas serão responsáveis se não participarem de uma frente nacional para combater a fome a partir da nossa trincheira dos Pulses.
Até agora, nosso setor muitas vezes parou, pensou, discutiu, planejou e propôs políticas, contudo nenhum governo executou, até a chegada da Ministra Tereza Cristina. Este desastre anunciado não é de responsabilidade da atual administração. O MAPA – Ministério da Agricultura, já manifestou que está conosco, porém sabemos que os recursos estão escassos. Todavia não medirá esforços e que cumprirá seu papel. Sendo assim, nunca fomos responsáveis pela política agrícola desenvolvida nos últimos 40 anos para o setor Feijoeiro. Mas seremos responsabilizados por parte da tragédia que VAI acontecer à frente. Vocês terão que plantar com garantias.
Com esta carta aberta, vocês, 1 milhão de produtores de Feijão do Brasil, com a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão, do MAPA, e com os melhores profissionais da produção, alinhados aos empacotadores, exportadores, corretores, à imprensa e outras boas empresas e instituições que nos apoiam, estão convocados a se juntar aos esforços também da atuante Câmara Setorial do Feijão de São Paulo, ao atuante CBFP – Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses – e à ABRAFE – Associação Brasileira das Indústrias de Feijão. Junte-se a nós. Solicitaremos uma reunião extraordinária de nossa Câmara Setorial, sob o MAPA, e convidaremos todos a participar. E, mais uma vez, não pequem por omissão. Ainda dá tempo de salvar muitas vidas. A decisão é sua.
Viva o Feijão!
Veja também a entrevista exclusiva com o presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders. Clique na imagem para assistir!

Qual a sua opinião sobre os preços do feijão? deixe seu comentário logo abaixo!
Por Vicente Delgado – AGRONEWS
AGRONEWS – Informação para quem produz
Notícias
Grupo de Trabalho é criado em busca de encontrar alternativas para evitar aumento de ICMS para os fertilizantes

Uma audiência pública discutiu nessa segunda-feira (19) o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os fertilizantes. Esses insumos, utilizados na produção agrícola, foram excluídos da renovação do benefício previsto pelo Convênio 100/97 e serão tributados de forma gradativa, partindo de 1% até 4% em 2025.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
A proposta da discussão proposta pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), da Câmara dos Deputados, é buscar alternativas para reverter a taxação. O evento reuniu representantes do governo federal e do setor produtivo.

O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Neri Geller (PP-MT) informou a AGRONEWS BRASIL que é veementemente contra qualquer tipo de aumento de tributo ou taxação sobre um setor que já está sobrecarregado e tem sido o principal garantidor da balança comercial brasileira. “É andar completamente na contra mão de tudo que já fizemos e já avançamos para garantir a sobrevivência econômica dessa atividade”, disse que Geller.
O deputado federal Jerônimo Goergen (Progressista-RS), autor do requerimento da audiência pública, ressaltou que caso não avance a Reforma Tributária em 2021, nos próximos anos teremos a elevação dos tributos nos insumos. O parlamentar destaca ainda que o momento pede um debate mais profundado sobre os impactos nos custos de produção e os reflexos da proposta do reajuste sobre a inflação e o preço dos alimentos.
Estudos apontam que por exemplo, os fertilizantes e defensivos compõem praticamente metade dos custos de produção da soja. “ Foi criado um grupo de trabalho interministerial, envolvendo todas as frentes, governo, câmara e produtores, que vai elaborar um Plano Nacional de Fertilizantes. Mas, caso seja aprovada a Reforma Tributária esse assunto pode ser solucionado definitivamente”, conclui Goergen.
O Plano Nacional de Fertilizantes tem o objetivo de aumentar a produção e oferta de fertilizantes nacionais (adubos, corretivos, condicionadores), além de reduzir a dependência dos produtos importados e ampliar a competitividade do agronegócio no mercado internacional.
Veja também como foi a Audiência Pública realizada hoje!

Por: Márcio Moreira – AGRONEWS
Notícias
Ao vivo: Câmara dos Deputados discute aumento de ICMS nos fertilizantes

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta segunda-feira (19) sobre o aumento de ICMS nos fertilizantes.
Acompanhe abaixo a transmissão ao vivo.
O pedido para realização da audiência é do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). Ele questiona que, apesar da redução da base de cálculo de ICMS na comercialização de insumos agropecuários entre os estados, os fertilizantes vão seguir uma nova regra e vão ser tributados de forma escalonada. A alíquota será de 1% a partir de 1º de janeiro do ano que vem, passando para 2% em 2023, 3% em 2024 e 4% a partir de 2025. “Essa decisão pode trazer inseguranças jurídicas e aumentar a burocracia tributária”, lamentou Goergen.
Foram convidados para o debate representantes dos seguintes órgãos:
- o diretor de Relações Institucionais e Assuntos Governamentais da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), ) Andre Passos Cordeiro;
- o diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubo do Brasil (Ama Brasil), Carlos Florence;
- o coordenador da Comissão Nacional de Núcleo Econômico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Renato Conchon;
- o presidente Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz);
- o coordenador-geral de Análise Econômica, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Marcelo Guimarães;
- a analista jurídica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Amanda Oliveira Breda Rezende;
- o diretor-executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Matérias Primas para Fertilizantes (Sinprifert) Bernardo Silva; e
- um representante do Sindicato da Indústria de Adubos no Estados do Rio Grande do Sul (Siargs).
AGRONEWS, com informações da Agência Câmara de Notícias
Notícias
Amigo produtor, atenção para o início da vacinação contra febre aftosa

Deverão ser vacinados 170 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades, na maioria dos estados brasileiros
A primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021 começa no dia 1º de maio. Nessa etapa deverão ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades, para a maioria dos estados brasileiros, conforme o calendário nacional de vacinação. Ao todo, espera-se imunizar cerca de 170 milhões de animais.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
Dos 21 estados que realizam a imunização dos animais neste período, no Amazonas e em Mato Grosso participam apenas os municípios que ainda não suspenderam a vacinação, enquanto no Espírito Santo ocorrerá para bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade.
As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
https://agronews.tv.br/receita-de-cupim-na-panela-de-pressao/
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reforça que devem ser adotadas medidas de cuidado com a Covid-19 para a garantia da manutenção dos compromissos com as zonas reconhecidas como livre de febre aftosa com vacinação perante a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
Em caso de dúvidas, a orientação é procurar o órgão de defesa sanitária animal de seu estado.
AGRONEWS – Informação para quem produz
- Previsão do tempo1 semana atrás
CLIMATEMPO 11 de abril 2021, veja a previsão do tempo no Brasil
- Curiosidades7 dias atrás
Você sabe o que é caviar, de onde vem e por que é tão caro?
- Mundo Animal2 semanas atrás
Conheça mais da raça American Bully “Valentão Americano”
- Notícias2 semanas atrás
SUPERAGRO 2021: Os Estados de Ouro do Agronegócio do Brasil
- Previsão do tempo1 semana atrás
CLIMATEMPO 12 de abril 2021, veja a previsão do tempo no Brasil
- Notícias1 semana atrás
Produção de leite no Brasil: Parceria pode fazer país se tornar exportador de lácteos
- Geral2 semanas atrás
Globalismo: Verdades cruéis
- Previsão do tempo1 semana atrás
CLIMATEMPO 10 de abril 2021, veja a previsão do tempo no Brasil
Olivar jose cupim
21 de março de 2021 às 13:44
Ótimo, passou de hora de entrar em ação contra essa máfia de manipulação de feijão,no qual muita gente sabe quem são os manipuladores, sou indiguinado com isso.
Parabéns pela a atitude tomada.
Ferro neles,já estão todos podres de rico sem saber o que faz com tanto dinheiro tirado do furto e da manipulação.
Darlann
21 de março de 2021 às 13:45
Isso é Brasil
Valmir Maximiano
21 de março de 2021 às 14:16
Boa tarde sou de um município pequeno bem no centro do estado de Santa Catarina uma das regiões do estado que mais produziu feijão hoje 80% migrou para soja infelizmente praticamente nao se produz mais nada de feijão
David Gomes
21 de março de 2021 às 14:58
Boa tarde, participo do mercado de feijão no Brasil à 20 anos, quando a bolsinha em Sp negociava, 8.000 sc dia, normal, vejo nos atuais dias pessoas comemorar venda no dia de sexta-feira, a manipulação existe. Só q o produtor, nos dias atuais não precisa de vender o feijão a $250,00. Só q os hábitos mudam, pessoas vão ao mercado compra 2 ovos 2 salchicha é um extrato de tomate e faz um banquete. O extrato veio de onde?…
Pergunta?
Custo de produção do feijão?
Lucro real q o produtor tem q tem ?
Final… plantar soja é melhor…
Pobre…
final cadeia de produção falida.
Corretor, caminhoneiro e produtor tem q mudar de atividades. Q DEUS nos abençoe, boa tarde.
David Gomes
21 de março de 2021 às 15:03
Tentei fazer um comentário, me bloqueou.
Norivaldo Jose Sebastião
21 de março de 2021 às 18:59
Sou produtor e estou desanimado talvez seja o último ano que planto pois a cada ano quase dobra valor dos insumos planta outra cultura vem se tornando melhor. E ainda tem os corretores vem aqui coloca um milhão de defeito no feijão paga uma mixaria depois coloca no mercado um absurdo, também o ministério público vem atrás do produtor quando os culpados por preço abusivos são eles os corretores, se não melhorar setor feijoero vai parar vamos planta apenas pra nosso consumo