Senão em valores relativos, o maior recuo está sendo registrado na Região Sudeste: 33.091 toneladas a menos que nos mesmos oito meses de 2016. Na sequência vem a Região Sul, que embarcou 27.757 toneladas a menos. No Centro-Oeste a queda foi de 16.408 toneladas e nas Regiões Norte e Nordeste de, respectivamente, 634 e 277 toneladas
Menos mal que dessas 17 UFs apenas três tenham enfrentado também queda no preço médio. Em duas delas (Mato Grosso e Bahia) isso redundou em uma concomitante queda da receita cambial, situação observada também em Minas Gerais e no Rio de Janeiro – neste caso em função não do preço médio e, sim, do forte recuo no volume embarcado.
Em termos regionais só o Nordeste acusa perda de receita cambial. Mas como esta representa apenas 0,08% da receita cambial total auferida no período, o resultado final consideradas as cinco Regiões continuou positivo, aumentando 6,13% no acumulado desses oito meses.
Notar, de toda forma, que esse índice de incremento vem se diluindo à medida que o ano avança. No encerramento do primeiro quadrimestre a receita cambial do Sul havia aumentado 14,32%; o aumento caiu, agora, para 7,08%. No Centro-Oeste passou de 5,49% para 3,75%. No Sudeste, de 6,44% para 2,66%; no Norte, de 34,60% para 25,92%. E no Nordeste, um ganho positivo de 37,92% está, no momento, negativo em 39,27%.
Fonte: Avisite