Crescimento real superior a 33% em comparação ao mesmo mês do ano passado ou efeito de restos não contabilizados do mês anterior
A resposta pouco importa porque, mesmo que venham a sofrer diluição no decorrer do mês, os embarques de carne de frango in natura da primeira semana de agosto (1 a 5, quatro dias úteis) apresentaram resultado excepcional – em média, 19.134 toneladas diárias, desempenho que não se observava desde a primeira semana de março, quando a média diária ficou em 19.465 toneladas.
A despeito desse resultado, intriga o fato de o gráfico abaixo, à direita (volume semanal acumulado), mostrar, para o período, acumulado inferior ao da primeira semana de julho passado. Isso, porém, tem explicação: é que, no mês passado, a semana inicial teve cinco dias úteis e agora apenas quatro. Mesmo assim, a média da semana atual é cerca de 1,5% superior à de um mês atrás.
Como foi dito, a média da primeira semana de julho tende a se diluir no decorrer do mês. Porém, projetados os resultados do período para os 23 dias úteis de agosto (sob esse aspecto, o mês, juntamente com março, tem o maior número de dias úteis do ano), têm-se, como previsão, 440 mil toneladas de carne de frango in natura, volume ainda não alcançado na história das exportações do setor (o máximo anterior, de cerca de 410 mil toneladas, foi registrado em julho de 2015).
As perspectivas são boas. E outra boa notícia da semana está relacionada ao preço médio. Que embora ainda inferior ao alcançado entre fevereiro e maio deste ano, voltou a superar os valores registrados em junho e julho passado. Daí a perspectiva de agosto chegar-se a uma receita cambial da ordem de US$700 milhões, o que, se ocorrer, também corresponderá a um novo recorde do setor.
Fonte: Avisite