Ao usar este site, você concorda com nossa Polícia de Privacidade e Cookies.
Aceitar
Agronews Agronews
  • Editorias
    • Curiosidades
    • Dicas de Especialistas
    • Geral
    • Mercado do Peixe
    • Mercado Financeiro
    • Mundo Animal
    • Notícias
    • Opinião
    • Previsão do tempo
  • Contato
  • Sobre Nós
Notificação
6 de junho de 2025
Personalize
AgronewsAgronews
Redimensionador de fonteAa
Search
  • Editorias
    • Curiosidades
    • Dicas de Especialistas
    • Geral
    • Mercado do Peixe
    • Mercado Financeiro
    • Mundo Animal
    • Notícias
    • Opinião
    • Previsão do tempo
  • Contato
  • Sobre Nós

Top Stories

Explore the latest updated news!
O impacto do aumento do IOF no agronegócio e no bolso do consumidor

O impacto do aumento do IOF no agronegócio e no bolso do consumidor

Musk Mineiro Cria O Primeiro Cyberfusca Do Mundo Agronews

Musk mineiro cria o primeiro CyberFusca do mundo

1
previsão do tempo

Veja como será o clima no Brasil em junho!

Siga-nos!

Nossas Redes Sociais
21.8kFollowersLike
10.3kFollowersFollow
16.4kFollowersFollow
3.4kSubscribersSubscribe
Made by ThemeRuby using the Foxiz theme. Powered by WordPress
Embrapa

Embrapa Pantanal participa de audiência pública para discutir Projeto de Lei sobre uso sustentável do bioma

Vicente Delgado
Por Vicente Delgado
Published: 23 de agosto de 2019
Compartilhar
COMPARTILHAR

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados discutiu nesta terça-feira (20) o projeto que trata da conservação e do uso sustentável do Pantanal (PL 9950/18) – chamado Lei do Pantanal. A proposta, de autoria do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), lista as atividades que deverão ser incentivadas no Pantanal, entre elas o extrativismo sustentável da flora nativa, e determina que o governo institua uma política de pagamento por serviços ambientais para conservação da vegetação nativa do Pantanal.

A chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pantanal, Catia Urbanetz, participou da audiência, junto com o diretor do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Ricardo Eboli, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, Maurício Koji Saito.

A audiência pública foi sugerida pela deputada Bia Cavassa (PSDB-MS). “Como pantaneira que sou, não poderia deixar de propor a realização de um amplo debate com os seguimentos interessados no bioma Pantanal, sejam eles ligados à preservação, à produção ou à pesquisa. A intenção, explica Bia Cavassa, é produzir uma legislação que atenda a realidade do povo pantaneiro, “que vive no Pantanal há mais de 250 anos, produzindo e preservando”.

A deputada demonstrou preocupação com o projeto que, segundo ela, prevê o enrijecimento da legislação para a produção sustentável no Pantanal. Ela pediu cautela na análise dos dados com a finalidade de se ampliar a visão acerca do tema.

Catia Urbanetz destacou que o tema em debate é muito importante, pois há duas leis distintas para o mesmo bioma: uma para o Mato Grosso, de 2008, e outra para o Mato Grosso do Sul, de 2015. A elaboração de uma nova lei única sobre o bioma uniformizaria a legislação e é importante para a implantação do que diz o artigo décimo do Código Florestal que trata da área de uso restrito.

“Esse Projeto de Lei de 2018, no seu artigo segundo, define diversos termos, entre eles, a delimitação do Bioma Pantanal como sendo a Bacia do Alto Paraguai. No entanto, compreendemos essa delimitação como inapropriada, pois o Pantanal é uma grande área inundável, a planície, que tem um funcionamento próprio, peculiar, diferente ao da parte alta da Bacia do Alto Paraguai”, destacou a pesquisadora durante sua participação na audiência pública.

Ela salientou, inclusive, que o próprio IBGE está revendo as delimitações dos biomas, inclusive com o apoio da Embrapa. “Compreendemos que deve ser o IBGE que deve definir os limites do Bioma Pantanal e não o PL”, acrescentou. Ela explica que desenvolver políticas para a Bacia é importante para a sua conservação, mas “não podemos definir o Bioma Pantanal como sendo a Bacia”.

O artigo sexto do projeto de lei que veda atividades que alteram o fluxo livre das águas no Pantanal também foi comentado pela pesquisadora. “Concordamos com o que está proposto, tendo em vista que o bioma é uma grande área úmida e qualquer intervenção que afete o tempo de duração da inundação ou sua intensidade pode causar impactos negativos tanto para a conservação da biodiversidade quanto para o sistema produtivo e atividades agropecuárias praticadas no Pantanal.

O artigo sétimo que dispõe sobre a proibição do corte da vegetação quando esta conter espécies da fauna silvestre ameaçada de extinção também mereceu atenção da pesquisadora da Embrapa: “no Pantanal inteiro ocorre em abundância espécies ameaçadas de extinção em outros biomas, como a arara azul, o veado campeiro, a onça pintada. Neste caso, se considerarmos este artigo, acabaríamos por proibir qualquer tipo de supressão da vegetação, pois no Pantanal essas espécies que estão em extinção em outros biomas ocorrem em abundância”. Portanto, segundo a pesquisadora, é preciso refletir sobre o sentido deste artigo.

“Há uma grande diversidade nas paisagens no bioma em pequena escala, então, determinar quais faixas seriam de uso restrito e quais não, do ponto de vista prático, ficaria bastante complicado dentro de uma propriedade rural”, esclareceu.

E acrescentou: “proteger determinados tipos de vegetação em detrimento de outros não seria efetivo para garantir a conservação da biodiversidade”. Na prática, segundo ela, é interessante manter a diversidade das paisagens e as inundações nas propriedades, tornando  possível realizar as atividades agropecuárias de forma sustentável.

A pesquisadora também questionou o aumento da área de reserva legal, hoje em 20% para o bioma Pantanal, conforme o Código Florestal. O PL propõe aumento da reserva para 50%.

“Os processos ecológicos estão conservados no Pantanal, as espécies animais ocorrem em abundância e a cobertura vegetal é de cerca de 83%, então não achamos necessário realizar modificações na área da Reserva Legal,desde que se mantenha a inundação e a diversidade das paisagens”, explicou.

Acesse aqui e saiba mais sobre a audiência pública que dispõe sobre o Projeto de Lei  9950/18.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados discutiu nesta terça-feira (20) o projeto que trata da conservação e do uso sustentável do Pantanal (PL 9950/18) – chamado Lei do Pantanal. A proposta, de autoria do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), lista as atividades que deverão ser incentivadas no Pantanal, entre elas o extrativismo sustentável da flora nativa, e determina que o governo institua uma política de pagamento por serviços ambientais para conservação da vegetação nativa do Pantanal.

A chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pantanal, Catia Urbanetz, participou da audiência, junto com o diretor do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Ricardo Eboli, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, Maurício Koji Saito.

A audiência pública foi sugerida pela deputada Bia Cavassa (PSDB-MS). “Como pantaneira que sou, não poderia deixar de propor a realização de um amplo debate com os seguimentos interessados no bioma Pantanal, sejam eles ligados à preservação, à produção ou à pesquisa. A intenção, explica Bia Cavassa, é produzir uma legislação que atenda a realidade do povo pantaneiro, “que vive no Pantanal há mais de 250 anos, produzindo e preservando”.

A deputada demonstrou preocupação com o projeto que, segundo ela, prevê o enrijecimento da legislação para a produção sustentável no Pantanal. Ela pediu cautela na análise dos dados com a finalidade de se ampliar a visão acerca do tema.

Catia Urbanetz destacou que o tema em debate é muito importante, pois há duas leis distintas para o mesmo bioma: uma para o Mato Grosso, de 2008, e outra para o Mato Grosso do Sul, de 2015. A elaboração de uma nova lei única sobre o bioma uniformizaria a legislação e é importante para a implantação do que diz o artigo décimo do Código Florestal que trata da área de uso restrito.

“Esse Projeto de Lei de 2018, no seu artigo segundo, define diversos termos, entre eles, a delimitação do Bioma Pantanal como sendo a Bacia do Alto Paraguai. No entanto, compreendemos essa delimitação como inapropriada, pois o Pantanal é uma grande área inundável, a planície, que tem um funcionamento próprio, peculiar, diferente ao da parte alta da Bacia do Alto Paraguai”, destacou a pesquisadora durante sua participação na audiência pública.

Ela salientou, inclusive, que o próprio IBGE está revendo as delimitações dos biomas, inclusive com o apoio da Embrapa. “Compreendemos que deve ser o IBGE que deve definir os limites do Bioma Pantanal e não o PL”, acrescentou. Ela explica que desenvolver políticas para a Bacia é importante para a sua conservação, mas “não podemos definir o Bioma Pantanal como sendo a Bacia”.

O artigo sexto do projeto de lei que veda atividades que alteram o fluxo livre das águas no Pantanal também foi comentado pela pesquisadora. “Concordamos com o que está proposto, tendo em vista que o bioma é uma grande área úmida e qualquer intervenção que afete o tempo de duração da inundação ou sua intensidade pode causar impactos negativos tanto para a conservação da biodiversidade quanto para o sistema produtivo e atividades agropecuárias praticadas no Pantanal.

O artigo sétimo que dispõe sobre a proibição do corte da vegetação quando esta conter espécies da fauna silvestre ameaçada de extinção também mereceu atenção da pesquisadora da Embrapa: “no Pantanal inteiro ocorre em abundância espécies ameaçadas de extinção em outros biomas, como a arara azul, o veado campeiro, a onça pintada. Neste caso, se considerarmos este artigo, acabaríamos por proibir qualquer tipo de supressão da vegetação, pois no Pantanal essas espécies que estão em extinção em outros biomas ocorrem em abundância”. Portanto, segundo a pesquisadora, é preciso refletir sobre o sentido deste artigo.

“Há uma grande diversidade nas paisagens no bioma em pequena escala, então, determinar quais faixas seriam de uso restrito e quais não, do ponto de vista prático, ficaria bastante complicado dentro de uma propriedade rural”, esclareceu.

E acrescentou: “proteger determinados tipos de vegetação em detrimento de outros não seria efetivo para garantir a conservação da biodiversidade”. Na prática, segundo ela, é interessante manter a diversidade das paisagens e as inundações nas propriedades, tornando  possível realizar as atividades agropecuárias de forma sustentável.

A pesquisadora também questionou o aumento da área de reserva legal, hoje em 20% para o bioma Pantanal, conforme o Código Florestal. O PL propõe aumento da reserva para 50%.

“Os processos ecológicos estão conservados no Pantanal, as espécies animais ocorrem em abundância e a cobertura vegetal é de cerca de 83%, então não achamos necessário realizar modificações na área da Reserva Legal,desde que se mantenha a inundação e a diversidade das paisagens”, explicou.

Acesse aqui e saiba mais sobre a audiência pública que dispõe sobre o Projeto de Lei  9950/18.

Compartilhar este artigo
Facebook Copy Link Print
Ad image

Recentes

O impacto do aumento do IOF no agronegócio e no bolso do consumidor
O impacto do aumento do IOF no agronegócio e no bolso do consumidor
Dicas de Especialistas Notícias
Musk Mineiro Cria O Primeiro Cyberfusca Do Mundo Agronews
Musk mineiro cria o primeiro CyberFusca do mundo
Curiosidades Notícias
previsão do tempo
Veja como será o clima no Brasil em junho!
Notícias Previsão do tempo
Leite e longevidade: Como essa bebida transformadora impacta nossa saúde
Leite e longevidade: Como essa bebida transformadora impacta nossa saúde
Dicas de Especialistas Notícias
Ad image

Conteúdo relacionado

Veja outros artigos interessantes
café
EmbrapaMercado FinanceiroNotícias

Exportações de café do Brasil atingem 13,81 milhões de sacas no 1º quadrimestre do ano

antracnose do milho
Dicas de EspecialistasEmbrapaNotícias

Antracnose do milho pode ter origem mesoamericana e se espalhou com ajuda humana

tecnoshow comigo
Dicas de EspecialistasEmbrapaNotícias

Tecnoshow Comigo: Embrapa vai participar com lançamentos e inovações para os sistemas agrícolas

ovino pantaneiro
Dicas de EspecialistasEmbrapaNotícias

Produção do Ovino Pantaneiro deverá ser impulsionada, veja a seguir

milho drone
Dicas de EspecialistasEmbrapaNotícias

Uso de drones acelera melhoramento genético de plantas de milho em busca de tolerância à seca

computação quântica
Dicas de EspecialistasEmbrapaNotícias

Desenvolver a computação quântica é fator estratégico para a agricultura do Brasil

safra de algodão mato grosso exportações
Dicas de EspecialistasEmbrapaNotícias

Bayer e Embrapa anunciam parcerias inéditas para o cálculo da pegada média de carbono do algodão

Sorgo (2)
Dicas de EspecialistasEmbrapaNotícias

Sorgo-biomassa é alternativa sustentável para geração de energia no Brasil

Mostrar Mais
Agronews Agronews

Agronews é um dos maiores portais de notícias do agronegócio brasileiro. Acesse cotações, dicas de especialistas, mercado financeiro, previsão do tempo, curiosidades e muito mais.

  • Categorias:
  • Notícias
  • Curiosidades
  • Especialistas

Sobre nós

  • Contato
  • Sobre Nós
  • Política de privacidade
  • Política de Cookies

Inscreva-se!

Copyright 2025 © Todos os direitos reservados à Agronews®

Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?