A queda nas exportações de carne de frango para os dois principais destinos do produto brasileiro – China e Arábia Saudita – parece estar incidindo apenas sobre o frango inteiro que, nos oito primeiros meses de 2021, viu o volume exportado recuar 2,68%, ficando em pouco mais de 700 mil toneladas.
De toda forma esse desempenho foi neutralizado por um aumento de 21,29% no preço médio. Em decorrência, a receita cambial acumulada pelo frango inteiro nos dois primeiros quadrimestres de 2021 ultrapassa US$1,076 bilhão, resultado 18,04% superior ao de idêntico período de 2020.
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O carro-chefe do setor – cortes de frango – registrou aumento de volume próximo de 10%, superando os 2,085 milhões de toneladas, 70,45% do total exportado pelo País no período. Mas teve uma evolução de preço – +6,60% – bem mais moderada que a do frango inteiro. Ainda assim, foi o responsável por 69,13% da receita cambial da carne de frango, os US$3,310 bilhões acumulados representando 16,79% de aumento sobre os mesmos oito meses do ano passado.
Os maiores índices de aumento no volume recaíram sobre os industrializados e a carne de frango, com incrementos de 16,11% e 22,32%, respectivamente. Com isso, embora o preço médio dos dois itens tenha registrado aumento moderado (1,09% e 4,08%), a receita cambial dos industrializados aumentou 17,37% e a da carne salgada 27,31%,com resultados que corresponderam a 8,38% da receita cambial total.
Por Avisite
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