Na esteira, a oferta de suínos mais apertada também poderia beneficiar o produtor brasileiro de carne suína BRF (BRFS3) e indiretamente seu acionista Marfrig (MRFG3)
A escassez de suínos nos Estados Unidos significa que as margens dos frigoríficos estão diminuindo, boa notícia dentro da cobertura de ações da Ágora Investimentos.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
As perdas aumentaram para US$ 60,23 por animal, de acordo com dados da HedgersEdge, publicados no dia 22 de junho. Trata-se da cotação máxima nos registros desde 2014.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) em um relatório trimestral com vencimento em 24 de junho deve mostrar o rebanho de suínos americano em 2,3% em relação ao ano anterior, para cerca de 75,6 milhões de cabeças, de acordo com uma pesquisa da Bloomberg com analistas.
Mas então os custos dos frigoríficos serão compensados? De acordo com relatório obtido pelo Money Times, não só compensa como a JBS (JBSS3) é a melhor escolha com o cenário.
“Vemos um rebanho de suínos menor do que o esperado nos EUA, potencialmente levando a custos mais altos do que estimamos para a divisão de suínos da JBS no país, o que pode ser apenas parcialmente compensado pelos preços mais altos da carne suína”, explicam os analistas Leandro Fontanesi e José Cataldo, que assinam o relatório.
Na esteira, a oferta de suínos mais apertada também poderia beneficiar o produtor brasileiro de carne suína BRF (BRFS3) e indiretamente seu acionista Marfrig (MRFG3), cuja participação já chega a quase um terço e especula-se até aquisição entre analistas e investidores.
Os EUA respondem por cerca de 30% do comércio global de carne suína, o que poderia suportar uma alta global de preços da carne suína maior do que a esperada pela Ágora.
Fonte: Acrismat
AGRONEWS – Informação para quem produz