O acompanhamento da FAO relativo aos preços internacionais da carne de frango obtidos pelos dois principais exportadores mundiais – Brasil e EUA – mostra que a recuperação brasileira registrada no início do ano cessou já a partir de março
E embora tenha ocorrido alguma recuperação no bimestre agosto-setembro (dados relativos a setembro são preliminares), o valor alcançado no nono mês do ano ficou apenas 7% acima da média alcançada em 2016.
Não foi o que ocorreu com o produto norte-americano. Que iniciou o exercício obtendo preço inferior à média de 2016, mas na sequência registrou boa valorização, com pico de preço em junho. No entanto, ainda que posteriormente tenha ocorrido ligeira desvalorização, o valor alcançado em setembro ficou 14% acima da média de 2016.
Analisada essa evolução em termos relativos, constata-se que a vantagem obtida pelo Brasil entre janeiro e maio desapareceu nos últimos quatro meses (junho a setembro). Assim, partindo-se de um índice igual a 100 em 2007, observa-se que os dois países registram no momento praticamente a mesma evolução de preços. Ou seja: a despeito dos valores diferentes (o preço dos EUA refere-se a coxa/sobrecoxa; o do Brasil, a frango inteiro e cortes in natura), ambos obtêm remuneração entre 12% e 14% superior à registrada dez anos atrás.
Fonte: Avisite