Abrindo as palestras do segundo dia do Fórum das Cadeias Produtivas da 54° Expoagro, nesta terça (05.07), o coordenador comercial da Rumo, Vinícius Roder Corrêa, apresentou os avanços alcançados por meio do sistema ferroviário em Mato Grosso e os respectivos ganhos para o setor produtivo
O especialista compartilhou parte da trajetória da empresa, que atua no estado desde 2015. Apresentou os investimentos na malha ferroviária e trouxe a importância da Ferrovia Vicente Emílio Vuolo para o desenvolvimento econômico de Cuiabá.
Com mais de 700 quilômetros, o corredor logístico ligará os municípios de Rondonópolis, Cuiabá e Lucas do Rio Verde, passando por outros 13 municípios. A ferrovia é fundamental para o escoamento da produção agropecuária de Mato Grosso. E a construção de um ramal até a Capital vai impactar positivamente a economia dos municípios da baixada cuiabana, gerando empregos e a prestação de vários tipos de serviços agregados ao modal.
O coordenador da Rumo explicou que um esforço conjunto entre Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Governo do Estado, Câmara dos Deputados e Senado Federal foi fundamental e que os investimentos para que ela saia do papel são todos privados. “É uma ferrovia estadual, mas é autorizada, ou seja, o risco (investimento) de construir é da Rumo. A chancela política, essencial para sua liberação, não isentou a empresa do seu compromisso de ser a financiadora das obras”, disse.
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Turismo, empreendedorismo e fomento
A evolução do turismo em Mato Grosso e o investimento no circuito rural para aproximar o viajante da realidade do campo foi o foco do segundo momento do Fórum, nesta terça. A Prefeitura de Cuiabá convidou o Senac e o Sebrae e juntos apresentaram ações que visam estimular o turismo na Capital. Bem como preparar empreendedores para receber o turista, oferecendo experiências que imprimam os valores culturais da região e apresentem as belezas do estado.
O coordenador de relacionamento com o mercado do Senac, Beline Sales Junior, ressaltou que Mato Grosso têm muitas vantagens quando é comparado ao turismo em outros estados devido “a relação com as suas forças e belezas naturais”. Porém, ainda é necessário investir em infraestrutura provendo um aeroporto internacional e mão de obra qualificada.
“O cenário do turismo hoje é globalizado e não pode ser visto apenas como o turismo de passeio, mas também o empresarial, em que os profissionais em viagem por suas respectivas empresas aproveitam para conhecer os principais pontos das cidades em que estão”, repercutiu Beline.
Recuperação do turismo
Durante a pandemia, o turismo enfraqueceu sua atuação e um dos reflexos aparece um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que acusa o fechamento de 12 mil restaurantes durante os picos da Covid-19.
Para atrair o viajante à Capital, foi criada em Cuiabá a Secretaria Municipal de Turismo, alicerçada em cinco eixos e 38 ações.
“Trabalhamos eixos que vão desde o planejamento, a gestão, as atrações, a capacitação e a competitividade. Tudo para gerar emprego e renda em Cuiabá, uma cidade diferenciada para o turismo”, disse João Eduardo de Sá, coordenador técnico da pasta municipal.
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Perfil do viajante
A porta-voz do Sebrae, Marisbeth Gonçalves, repercutiu uma pesquisa que descreve mudanças no perfil do viajante. Cerca de 84% acreditam ser importante entender sobre a cultura do local que estão visitando enquanto 73% querem experimentar de perto as tradições dos povos locais.
Marisbeth ressaltou que parte dos turistas também estão preocupados com a economia das cidades que visitam.
“O estudo mostra que 76% dos viajantes querem garantir que seus gastos serão devolvidos em benefícios a população”, explicou a especialista do Sebrae.
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