Profundamente afetadas pela pandemia de Covid-19, que interrompeu quase totalmente o transporte internacional por via aérea, em agosto passado as exportações de ovos férteis destinados à produção de pintos de corte voltaram a apresentar evolução positiva em relação ao mesmo mês de 2019. Mas não porque tenha ocorrido grande aumento no volume embarcado e, sim, porque no mesmo mês do ano passado os embarques foram extremamente baixos.
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Fechando o segundo quadrimestre de 2020, o total de ovos férteis embarcados não foi muito além dos 9 milhões de unidades, volume que correspondeu a aumentos de 27,41% sobre o mês anterior e de 38,35% sobre agosto do ano passado.
Essa foi a primeira vez nos últimos 16 meses em que a variação anual registrou resultado positivo. Mas – não custa lembrar – um ano atrás (e não só em agosto, mas também em setembro e nos meses seguintes) o setor praticamente abandonou as exportações para atender à forte demanda do mercado interno, então propiciando fortíssima valorização para as carnes.
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Em suma, comparativamente a períodos anteriores não tão recentes, o aumento registrado em agosto último teve pouco significado. Sobretudo porque os volumes acumulados continuam apresentando quedas significativas – de 37,5% no ano: e de quase 40% nos últimos 12 meses.
Sob esse aspecto, aliás (e como deixa claro o gráfico abaixo à direita), depois de atingir seu pico em março de 2019, o volume acumulado em períodos de 12 meses passou a sofrer retrocesso contínuo.
Com isso, nos 12 meses encerrados agora em agosto o total acumulado – equivalente a 352.750 caixas de 30 dúzias cada – apresenta redução superior a 45% em relação às 646.300 caixas acumuladas entre abril/18 e março/19, até aqui o recorde em períodos de 12 meses.
Por Avisite
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