Foram 44 cartas aprovadas, com a previsão de gerarem 72 novos empregos no campo. Maior parte dos recursos é destinada à produção de soja e milho, e também para a bovinocultura
Um total de 44 cartas foi aprovado para investimentos na modalidade rural do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), durante a 359ª Reunião da Câmara Deliberativa do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE/FCO), realizada nesta segunda-feira (22/03). Com a aprovação, devem ser investidos R$ 34,5 milhões, com a expectativa de geração de 72 novos empregos no campo.
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A grande maioria dos aprovados nesta reunião é de pequenos-médios produtores (48%) e pequenos produtores (47%). As cartas aprovadas também contemplam mini (1%) e médios produtores (4%). O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é quem realiza a análise técnica de cartas-consulta de valor igual ou superior a R$ 500 mil para financiamentos rurais com recursos do FCO, que são direcionadas à apreciação do CDE.
Por atividade, as cartas aprovadas são em sua maioria para investimentos na produção de soja e milho (61%), com recursos da ordem de R$ 20,9 milhões; seguido pela bovinocultura (31%), com R$ 10,8 milhões. Também foram aprovadas cartas para investimentos em avicultura, suinocultura e produção de cana-de-açúcar. Os recursos devem contemplar a aquisição de maquinários e implementos, matrizes, energia fotovoltaica, benfeitorias, armazenamento, entre outros.
O município com o maior número de cartas aprovadas foi Rio Verde, com um total de cinco cartas. Com duas cartas aprovadas cada um, seguem Bom Jesus de Goiás, Caiapônia, Amaralina, Mineiros, Jataí, Piracanjuba, Itaberaí e Bonópolis.
Foram contemplados, ainda, com uma carta aprovada cada, os municípios de Córrego do Ouro, Minaçu, Cezarina, Arenópolis, Itapaci, Fazenda Nova, Urutaí, São Miguel do Araguaia, Rubiataba, Iaciara, Ivolândia, Paraúna, Nova Roma, Serranópolis, Santa Helena de Goiás, Montividiu, Silvânia, Itarumã, Ipameri, Goiás, Matrinchã, Gouvelândia e Caçu.
Participaram da reunião, representando a Seapa, o superintendente de Produção Rural Sustentável, Donalvam Maia, e a gerente de Inteligência de Mercado, Juliana Dias Lopes. Donalvam Maia enfatiza que os recursos para a modalidade rural contribuem de maneira efetiva por diversas frentes, que incluem o econômico e o social. “Se por um lado esses recursos devem auxiliar nos investimentos da produção, como a aquisição de equipamentos e benfeitorias, por outro lado atua na contratação de mais pessoas, na geração de empregos, na movimentação da economia local. Isso gera riquezas em todos os sentidos, sobretudo no campo social”, salienta.
Por Seapa Goiás