Mesmo com poucos negócios, a referência começa a aparecer
No Mato Grosso, nota 9, em Primavera, foi reportado por R$ 250,00. No Paraná, compradores sinalizaram R$ 230,00 para nota 8. Os compradores, até onde apuramos, não aceitaram.
A prioridade continua sendo a colheita.
Em Minas Gerais, os poucos produtores com estoque preferem aguardar e não correr atrás dos compradores. Alguns fatos pesam para que isto ocorra:
1 – Apesar de que as chuvas no Paraná deram uma trégua, ninguém encontra volume e não há pressão de vendedores.
2 – Os maiores empacotadores não especulam. Compram e entregam rapidamente para o varejo. Assim que o varejo voltar, vão precisar voltar às compras.
3 – Olhando o histórico, a qualquer momento, de hoje a 10 dias, o varejo voltará a repor. Os especuladores estão ou vendendo com prejuízo os lotes mais caros que adquiriram ou pacientemente apostando também na retomada do varejo.
4 – Algumas redes de supermercados, ainda que céticos sobre o surto de alta, que para eles foi uma aberração, imediatamente alteraram os preços na gôndola para algo entre R$ 6,00/7,50 por quilo.
No Brás, em São Paulo, os preços foram R$ 240,00 para nota 9,5/9, R$ 200,00 para nota 8,5 e R$ 190,00 para nota 8.
Fonte: IBRAFE